A disponibilidade de tecnologias para a produção de soja foi de vital importância para que o Brasil atingisse posição de destaque na produção dessa oleaginosa. Nos últimos anos, o produtor assiste a mudanças no sistema de produção de soja, envolvendo adoção de cultivares super precoces e práticas de manejo, como a antecipação de épocas de semeadura e arranjo de plantas mais equidistantes, melhorias no manejo e fertilidade de solo, a implementação de estratégias de proteção de plantas e de sistemas de produção cada vez mais intensivos. Esse cenário requer a escolha da melhor combinação de práticas e de tecnologias, com vistas à otimização do uso dos recursos do ambiente e manutenção da viabilidade da cultura no sul do País. O objetivo desse projeto componente é transferir tecnologias e conhecimentos aos arranjos produtivos em que se insere a cultura da soja na Macrorregião Sojícola 1, nos estados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná. As ações serão desenvolvidas em rede, envolvendo quatro unidades da Embrapa (Trigo, Clima Temperado, Pecuária Sul e Soja), além do Instituto Riograndense do Arroz. A estratégia propõe combinar ações de Transferência de Tecnologias (TT) e de comunicação, nos níveis de articulação e intervenção, considerando peculiaridades regionais e arranjos locais. Dentre os principais impactos potencias desse projeto estão o maior nível de formação técnica sobre cultura da soja; aumento no uso de tecnologias da Embrapa, de tipos e de perfis adequados à produção sojícola, diminuindo os riscos para os agricultores, nos sistemas de produção locais; maior sustentabilidade na produção de grãos e incremento na receita propiciada pela adoção das tecnologias, fortalecendo o agronegócio; e aumento da interação entre agricultores, pesquisa pública e privada e assistência técnica.