A Região Sul é a maior produtora de trigo no Brasil e tem, entre os principais gargalos, a ocorrência da doença de espiga denominada giberela, causada pelo fungo Fusarium graminearum. Além de giberela, a incidência de outras doenças que afetam o trigo é um dos fatores limitadores do potencial produtivo do cereal. Atualmente, o manejo das doenças é feito com controle cultural, genético e químico. No entanto, esse manejo não é o suficiente para que se tenha o controle pleno das doenças. Não há uma alternativa de controle biológico que poderia ser uma ferramenta complementar às estratégias já existentes no manejo das doenças do trigo. O objetivo deste projeto é identificar possíveis produtos no mercado brasileiro que possam ser utilizados no manejo de doenças na cultura do trigo nas diferentes regiões tritícolas do Brasil, no âmbito da Rede de Ensaios Cooperativos de bioinsumos para o trigo. Os protocolos de manejo das doenças do trigo serão ajustados, incorporando produtos biológicos além do controle químico. Os ensaios serão conduzidos no Rio Grande do Sul e no Paraná. Como resultado final, serão identificados produtos biológicos que podem ser associados ao controle químico das doenças do trigo, suas doses e uma estratégia de manejo associado para o controle de giberela, brusone, oídio e manchas foliares na cultura do trigo em diferentes regiões tritícolas do Brasil.