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Um alerta sobre a resistência de plantas daninhas ao glifosato.

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Autoria: GAZZIERO, D. L. P.; ADEGAS, F. S.; FORNAROLLI, D.; VARGAS, L.; KARAM, D.; BALBINOT JUNIOR, A. A.; VOLL, E.

Resumo: Levamos pouco tempo para mais uma vez verificar que a historia se repete. Aconteceu o que muitos não acreditavam ser possível acontecer, a seleção de plantas daninhas resistentes ao glifosato, indicando que nem mesmo esse produto esta imune aos mecanismos naturais de seleção dos indivíduos mais aptos. Biótipos resistentes do capim-amargoso (Digitaria insularis), do azevém (Lolium multiforum), e das três espécies de buva (Conyza bonariensis, Conyza canadenses e Conyza sumatrensis.) tornaram-se um problema no sul do Brasil. Buva e capimamargoso começam a se expandir para as áreas de produção no Brasil Central. Áreas infestadas com plantas daninhas resistentes são mais difíceis de serem manejadas e tem custo de produção aumentado. Apesar do problema da resistência ser uma realidade em nosso país, para a maioria dos agricultores, ainda é tempo de prevenir, especialmente os do Brasil Central. Nessa região, devido às condições climáticas, as opções de manejo da área podem ser mais restritas, o que pode agravar ainda mais o problema. Mas com manejo adequado é possível prevenir a manifestação da resistência. Glifosato deve ser utilizado corretamente para que sua eficiência e as vantagens do seu uso possam ser mantidas. É fundamental também não permitir a entrada de colhedeiras contaminadas com sementes de biótipos resistentes nas áreas de produção livres do problema. O objetivo desse trabalho é fazer uma reflexão e um alerta sobre a resistência de plantas daninhas ao glifosato.

Ano de publicação: 2012

Tipo de publicação: Artigo em anais e proceedings

Unidade: Embrapa Soja