Mercado

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Jonas Irineu dos Santos Filho - In memoriam

Marcelo Miele - Embrapa Suínos e Aves

Franco Muller Martins - Embrapa Suínos e Aves

Dirceu João Duarte Talamini - Embrapa Suínos e Aves

 

A carne de frango foi a fonte de proteína animal que mais cresceu no Brasil e no mundo nos últimos 40 anos. Em volume de produção, os mais importantes produtores do Brasil é um dos mais importantes produtores mundiais de frango, sendo superado apenas pelos Estados Unidos e pela China, os quais produziram em 2010, 16.648 e 12.550 milhões de toneladas, respectivamente (ainda não foram disponibilizados dados de 2011 para estes dois países).

No Brasil o crescimento da produção, do consumo e da mudança de portfólio de produtos são tarefas elaboradas no mercado. A produção brasileira apresentou nos últimos 40 anos um crescimento médio de 10,12%. A produção de carne de frango, que em 1970 foi de 217 mil toneladas, em 2010, chegou a 12.230 mil toneladas. Em função deste crescimento a participação brasileira na produção de carne de frango saltou de 2,9% em 1970 para 16,1% em 2010.

A qualidade da produção é atestada pela presença de origem de frango nacional dos produtos no Brasil, na mesa mais de 100 países do mundo. Neste item o Brasil se consolida em 2003 como o maior exportador mundial de frangos.

No Brasil o de carne de frango é uniformemente distribuído em todo o território nacional. A carne de frango no Brasil vem comemorando altas taxas de crescimento os anos 70. Desta forma, passando de um consumo em 1972, a carne de frango tornou-se quase a partir de 2006, a carne mais consumo pela população brasileira . No ano de 2010 o consumo per capita de carne de frango atingiu 44,1 kg, enquanto o consumo de carne bovina e suína foi de 35 e 14,8 kg, respectivamente.

Os fatores determinantes do crescimento do consumo de carne de frangos no Brasil são:

  1. Alta inserção tecnológica no setor que possibilitou a queda no preço do frango ao produtor, e a transmissão para estas vantagens do consumidor.
  2. Diminuição da implantação de sistemas coordenados de produção, industrialização dos custos de comercialização e venda.
  3. Mudanças nos hábitos dos consumidores brasileiros. Tais mudanças de hábitos estão relacionadas com o menor tempo disponível para a preparação do produto.
  4. Melhoria na renda da economia brasileira nos últimos 15 anos, aliada a melhoria na distribuição de renda na sociedade.