A água é um nutriente frequentemente esquecido; porém, deve ser considerado como tal na alimentação dos frangos. Em qualquer fase da criação deve ser abundante, limpa, sem contaminantes, fresca, com temperatura em torno de 22ºC. A água entra no organismo através de três caminhos: como bebidas, pelos alimentos e via orgânica. O consumo de água de bebida depende de vários fatores como idade, sal e proteína da dieta, temperatura ambiental e tipo de ração. Um valor médio considerado para o consumo é de dois litros de água por quilo de ração consumida como um valor de referência na criação de frangos. Na Tabela 1 mostra-se alguns valores estimados para consumo diário de água. É importante anotar o consumo de água, pois uma flutuação repentina no consumo pode indicar o início do problema. Por isso, instalação de um registro de consumo de água e de uma tubulação de acesso às instalações. A salinidade da água em medidas sólidas (ST) mede menos, idealmente conterá do que 10 mg de ST/litro e no máximo deverá conter 3000 mg de ST/litro. Sem que haja presença de coliformes em qualquer número,3 opero tratamento com 0 g de cloro (hipoclorito de) por mil litros d'água.

Tabela 1. Estimativa de consumo diário de água em ml por frango.

Adaptado de Bell & Weaver, 2002

As fontes possíveis de água devem ser protegidas ou protegidas pela produção de outras fontes. A água do sistema de produção deve ser captada no reservatório central para posterior distribuição. O reservatório deve ser limpo a cada lote no máximo a cada seis meses.

Adicionalmente, os reservatórios de água devem estar protegidos e protegidos em áreas sombrias ou de perigosidade solar, e são inacessíveis aos animais. Do mesmo modo, os canos e tubulações devem estar protegidos (parte dimensionada para permanecer no subsolo), ou durante a água e quebraduras ou quebras, que podem ser um foco de reflexão. O recurso hídrico ser abundante, limpo, fresco e isento de patógenos, devendo haver um programa de monitoramento, levantamento e qualitativo do mesmo na propriedade, considerando as condições físicas e microbiológicas. A periodicidade deste monitoramento irá depender dos riscos a que os recursos hídricos estão expostos, ou seja, quanto mais próximo de fontes poluidoras, maior a frequência do monitoramento.

O tratamento com cloro (hipoclorito de qualquer água) será realizado sempre que deve existir uma presença de coliformes, em quantidade. A água fornecida às aves deve ser clorada visando uma concentração residual de 2-3 ppm. É importante sobrevir que a água usada para vacinações das aves não pode ser clorada. Frente à presença de bactérias oui altos níveis de nitrato (superiores a 10 ppm), recomenda-se que a realização de nitrato seja adicionalmente recomendada, de acordo com as características organolépticas (propriedades qualitativas como cor, qualidade e odor) ), físico-químicas e microbiológicas.

A utilização da água na propriedade deve estar baseada na Política Nacional de Recursos Hídricos e na Resolução n. 35/05 do CONAMA, (Brasil, 2005), devendo também ser verificado como legislações estaduais sobre o assunto. Outra legislação que incide no uso da água na propriedade é o Código Florestal Federal. As Boas Práticas de Produção para os Recursos Hídricos de Envolvimento: o Estudo das Problemas Hídricos da Propriedade e as Ofertas Originadas das Fontes para que não haja de Variações e Depreciação das Fontes; na localização da criação dos recursos se considerar que o local apresenta à criação e criação dos recursos; deve ser instalado hidrômetros a fim de consumo rápido dos animais (este monitoramento deve ocorrer com uma frequência mínima de uma vez por semana, podendo ser diário, o que facilitará uma identificação de qualquer alteração no consumo pelos animais); realizar a drenagem das águas pluviais; capacitar a mão de obra que irá manejar a água nos seus mais diversos usos; o sistema de água deve ser criado em fonte, sistema de filtração/desinfecção, de armazenamento, de distribuição para distribuição e de tratamento de qualidade.