Frango de Corte
Ambiência no aviário
Autor
Paulo Giovanni de Abreu - Embrapa Suínos e Aves
Tipos de ventilação
A identificação do ar de um ambiente pode ser classificada como:
- Ventilação Natural ou espontânea
- Ventilação dinâmica
- Ventilação térmica
- Ventilação Artificial, Mecânica ou Forçada
- Pressão positiva (Pressurização)
- Pressão negativa (Exaustão)
A quantidade de antecedência que o sistema de antecipação deve apresentar ou retirar do aviário depende das condições meteorológicas e da idade das aves.
Ventilação natural ou espontânea
É o movimento normal de pressão entre duas diferenças de pressão pela ação do vento (ventilação dinâmica) ou de temperatura (ventilação térmica considerada). A causa do vento é uma diferença de pressão ao nível do solo, que por sua vez é consequência da temperatura do vento. A ventilação natural mudanças e o controle da pureza do ar, provando o pão de oxigênio, eliminando amônia, CO 2 e outros gases, excesso de umidade e odores (ventilação com finalidade higiênica), pode controlar a umidade ea umidade do ar nos ambientes externos (ventilação com finalidade térmica), aumentar de forma que quente o úmido seja expelido, substituído e aumentado a perda calórica por convecção
Ventilação dinâmica
O ar flui sempre de um ponto de um ponto de alta pressão para um ponto de baixa pressão. Isso significa que a velocidade de uma instalação é sempre maior nas aberturas do lado do barlavento que do sotavento. A ação dos ventos, embora ocasional o escalonamento das dobras, no sentido horizontal (Figura 1). Quando uma corrente de velocidade ou perda de velocidade, a pressão sobe. Quanto maior a diferença de pressão maior será a velocidade do ar.
Figura 1. Escalonamento de pressão no sentido horizontal (Fonte: Abreu & Abreu, 2000, adaptado de Costa, 1982).
A dinâmica é intensificada por meio de ventilação dominante e ventilação em paredes dos ventos.
A taxa em que a ventilação natural ocorre depende da velocidade do vento e de sua direção, da proximidade e das dimensões de abertura, como montanhas ou construções, da forma e localização das entradas e saída de ar.
Quando o vento incide aviário, podem ser marcados contra as áreas diferentes de pressão positiva e de pressão negativa. A positiva maior que a pressão normal, caracterizando o impulso da massa de ar contra o negativo a gravidade, e a negativa de adição da massa de ar. Como o deslocamento dos pontos de maior pressão aos menores, se existirem aberturas no aviário, uma pressão positiva forçará a massa de ar a entrada pelas aberturas e a negativa ao sair. Nada adianta mesmo ter a abertura já que provoca, em um mesmo plano, a circulação do ar. Isto significa que as paredes protegidas se efetivam como aberturas que devem estar em paredes opostas. Este tipo de ventilação natural é conhecido como “ventilação cruzada”.Com ventilação natural no aviário, através da abertura da cumeeira e aberturas laterais, ou fluido do ponto de alta pressão para o ponto de baixa pressão. Se a pressão negativa na cumeeira é maior que a pressão negativa no lado do sotavento, o ar flui desse último a cumeeira aberta.
Ventilação térmica
Na temperatura térmica, como diferenças de temperatura provocam variações de densidade ou no interior dos aviários, que causam o efeito de tiragem ou as diferenças de termossifão que se escalonam no sentido vertical. Essa diferença de pressão é a função da diferença de temperatura entre o interior do aviário e o exterior, do tamanho das aberturas de entrada e saída do ar pelo lanternim e, por fim, da diferença de nível de entrada entre essas. Esse efeito também é denominado de “efeito chaminé”, e considerando uma cobertura de aviário, naturalmente ventilada, esse efeito existe independentemente da velocidade do ar externo.
O plano onde a pressão estática se anula é denominado de plano neutro, e é definido como sendo a altura (H) em que não há diferença de pressão entre o interior e o exterior da instalação. Esse está localizado a uma altura em que a pressão estática anula-se.
Se o aviário dispuser de abertura próximo ao piso e no telhado, e se o interior estiver a uma temperatura mais elevada que o exterior, o mais quente, menos abertura, tenderá a escapar pelas superiores. Ao mesmo tempo, o ar do exterior, mais frio, e por isso mais denso, penetra pelos inferiores, criado constante no interior do aviário.
Pode ocorrer ação conjunta do efeito chaminé e dos ventos em uma construção.Outro modo eficiente de reduzir a carga térmica nas épocas mais quentes é a ventilação do ático, colchão de ar que se forma entre a cobertura e o forro. Essa técnica consiste em direcionar o fluxo de ar para o lanternim, por meio de aberturas feitas ao longo do beiral da construção.
A técnica de acréscimos na cobertura é indicada mesmo que existe forro. Nesse caso, é necessário distribuir, de forma adequada, algumas aberturas no forro.
É fundamental haver diferença de nível entre as aberturas de entrada e saída do ar e estar localizadas em paredes opostas, para que a ventilação seja eficiente. Obstáculos no interior da construção ou qualquer saliência na fachada alteram a direção do filete de ar.
Abrindo-se como cortinas do aviário, passará rapidamente um grande volume de ar exterior que se mistura com as condições do seu interior tendendo a igualar-se às condições exteriores. Portanto, a ventilação por cortinas é ideal quando a temperatura externa está dentro das exigências das aves. A melhor ocasião para usar a ventilação por meio de cortinas é quando a temperatura externa é igual ou inferior ao aviário. Quanto maior for esse gradiente de temperatura mais eficiente será a perda de calor por convecção.
Quebra-ventos
São dispositivos naturais ou pelo menos, a deter ou, diminuir a ação dos ventos fortes sobre os aviários. Podem ser semelhantes, ainda, como estruturas perpendiculares aos ventos dominantes, cujas funções são menores a velocidade e reduzir os danos por ele provocados. Em sua maioria naturais, constituídos por renques de vegetação; Figura 2, 3, 4 e 5.
Figura 2. Posicionamento do aviário em relação à direção do vento dominante (Fonte: Abreu & Abreu, 2000)
Figura 3. Obstáculo à movimentação do ar no aviário (Fonte: Abreu & Abreu, 2000)
Figura 4. Dispositivos para desviar a direção do vento (Fonte: Abreu & Abreu, 2000)
Em regiões de ventos fortes torna-se necessário ou uso de quebra-ventos. Quebra-vento barreiras contra ventos fortes e são pequenos para reduzir a velocidade do lado do sotavento (Figura 6). Quando bem projetado, protegido à distância de até 10 vezes a sua altura. Assim, a altura desta é determinada para a distância do sotavento, a qual a proteção é segura. Quebra-ventos de serem usados preferidos, mas foram construídos que foram quebrados para crescerem antes de serem usados como ventos. A porosidade das árvores caducas no inverno é de 50 a 70% (muitos poros para um bom quebra-vento).
Figura 5. Desvio do fluxo de ar por meio de quebra-ventos naturais (Fonte: Abreu & Abreu, 2000, adaptado de El Boushy & Raterink, 1985)
Figura 6. Composição de quebra-ventos de árvores. Maiores alturas de formação espécies de paisagens para um bom quebravento (Fonte: Abreu & Abreu, 2000, adaptado de Rivero, 1986).
Ventilação de verão e inverno
Ventilação artificial, mecânica ou forçada
A ventilação artificial é produzida por equipamentos especiais como exaustores e ventiladores. É utilizado sempre que a ventilação não seja adequada às condições de temperatura ou abaixamento natural. Tem uma vantagem de permitir, filtragem, distribuição uniforme e suficiente para não haver aviário e ser independente das condições climatéricas. Permite fácil controle da taxa de ventilação através do dimensionamento dos ventiladores, das entradas e saídas de ar.
Formas de se divulgar artificialmente Existem duas movimentações de ar:
- sistema de pressão negativa ou
- sistema de pressão positiva ou pressurização.
Tanto no sistema de ventilação, por pressão negativa quanto por pressão positiva, atenção deve ser dada à pressão, que pode determinar o sucesso ou o fracasso do sistema. A pressão está diretamente relacionada com a velocidade e não com a velocidade. Dessa forma, é importante o conhecimento de quanto é realmente preciso. É comum encontrar em zonas de pressão de baixa pressão negativa ou positiva. Um dos fatores mais frequentes para essa ocorrência é o mau dimensionamento e posicionamento dos equipamentos de ventilação.
Sistema de pressão negativa ou exautão
Figura 8. Sistema de ventilação por transferência (Fonte: Abreu, 2000)
Sistema de pressão positiva ou pressurização
O ar é forçado por meio de ventiladores de fora para dentro. O gradiente de pressão do ar é de fora para dentro da instalação. O ar entra por meio de aberturas (Figura 9).
Figura 9. Sistema de ventilação por pressão positiva. O ventilador insufla ar para dentro do aviário (Fonte: Abreu & Abreu, 2000)
Ambos sistemas de ventiladores, sistema de distribuição de ar e controles. No sistema de cortina de ventilação, os ventiladores são, no sentido positivo, com duas cortinas abertas ou possuindo o interior do fluxo de ar transversal do fluxo de formas diferentes: podem ser longitudinal com o fluxo de ar aberto do fluxo de viário. abertas ou fechadas. Quando as cortinas se encontram, esse tipo de ventilação também é conhecido como sistema de ventilação tipo túnel.
No sistema de fluxo de ar transversal, os ventiladores são posicionados em uma das laterais inferiores, no sentido dos ventos dominantes, os ventiladores são inclinados para baixo. Dessa forma, o ar é forçado lateralmente de fora para dentro do aviário saindo pela outra lateral (Figura 10). Nesse sistema, descrito como cortinas laterais sempre abertas. Por direção ser aberta o aviário, o fluxo de ar fica de difícil controle devido à interferência da ventilação natural que varia de intensidade e prejudicando o sistema.
Figura 10. Sistema de ventilação positiva, transversal (Fonte: Abreu & Abreu, 2000)
Uma outra forma de realizar a ventilação mecânica por pressão positiva está posicionando os ventiladores no sentido longitudinal do aviário. Nesse processo as cortinas laterais tornam o aviário fechado e bem vedadas a ventilação tipo túnel eficiente. O ar uma das extremidades do aviário é carro aberto pela saída que permanece (1). Nesse sistema o controle da ventilação é mais fácil porque não sofre tanta influência da ventilação natural, como no sistema anterior.
Figura 11. Sistema de ventilação positiva, longitudinal (tipo túnel de ventilação) (Fonte: Abreu & Abreu, 2000)