Controle da Mastite

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Maria Aparecida Brito

José Renaldi Brito

Edna Froeder Arcuri - Embrapa Gado de Leite

Carla Christine Lange - Embrapa Gado de Leite

Marcio Roberto Silva - Embrapa Gado de Leite

Guilherme Nunes de Souza - Embrapa Gado de Leite

 

 

O controle da mastite é baseado na adoção de um conjunto de ações voltadas para (1) prevenção de novas infecções e (2) redução da duração das infecções já existentes no rebanho. O sucesso no controle da mastite requer a utilização de práticas que reduzem a exposição do orifício dos tetos aos microrganismos infecciosos. Um ponto chave é o manejo da ordenha, focalizando nos cuidados com os animais, limpeza, higiene e na desinfecção dos tetos após a ordenha. Outras medidas muito importantes são: manter as vacas em um ambiente limpo e seco, tratar todos os casos clínicos, tratar todos os quartos mamários no início do período de secagem da vaca, manter as vacas de pé após a ordenha, descartar as vacas com infecção crônica e fazer a manutenção adequada dos equipamentos de ordenha.

A mastite é diferente de outras doenças dos bovinos como brucelose e tuberculose, que devem ser erradicadas dos rebanhos. Como a mastite é muito disseminada e pode ser causada por muitos tipos de microorganismos que provocam doenças (patógenos), o objetivo principal é o controle. Um único rebanho é a unidade de controle, e o nível de mastite em um rebanho independe do nível dos rebanhos vizinhos. Por isso é importante a adoção de um programa de controle por todos os rebanhos, para redução dos níveis da doença.