Agronegócio do Leite
Requerimentos Oficiais
Autores
Maria Aparecida Brito
José Renaldi Brito
Edna Froeder Arcuri - Embrapa Gado de Leite
Carla Christine Lange - Embrapa Gado de Leite
Marcio Roberto Silva - Embrapa Gado de Leite
Guilherme Nunes de Souza - Embrapa Gado de Leite
Os requisitos físicos, químicos, microbiológicos, de contagem de células somáticas e de resíduos químicos relacionados do leite cru refrigerado, definidos na Instrução Normativa 51, de 18 de setembro de 2002, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estão apresentados abaixo, nas Tabelas 1 e 2, onde estão também indicados os métodos de análises e freqüências correspondentes:
Tabela 1 - Requisitos Físicos e Químicos
Requisitos |
Limites |
Métodos de Análises (1) |
Matéria Gorda, g /100 g |
Teor Original, com o mínimo de 3,0 (2) |
FIL 1C: 1987 |
Densidade relativa A 15/15O C g/mL (3) |
1,028 a 1,034 |
LANARA/MA, 1981 |
Acidez titulável, g ácido lático/100 mL |
0,14 a 0,18 |
LANARA/MA, 1981 |
Extrato seco desengordurado, g/100 g |
mín. 8,4 |
FIL 21B: 1987 |
Índice Crioscópico máximo |
- 0,530ºH (equivalente a -0,512ºC) |
FIL 108 A: 1969 |
Proteínas, g /100g |
mín. 2,9 |
FIL 20 B: 1993 |
Nota nº (1): todos os métodos estabelecidos acima são métodos de referência, podendo ser utilizados outros métodos de controle operacional, desde que conhecidos os seus desvios e correlações em relação aos respectivos métodos de referência.
Nota nº (2): é proibida a realização de padronização ou desnate na propriedade rural.
Nota nº (3): dispensada a realização quando o ESD (Extrato Seco Desengordurado) for determinado eletronicamente.
Tabela 2: Requisitos microbiológicos, físicos, químicos, de CCS, de resíduos químicos a serem avaliados pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite:
Índice medido | Até 01.07.2005 | De 01.07.2005 a 01.07.2008 | De 01.07.2008 a 01.07.2011 | A partir de 01.07.2011 | |
Regiões: S / SE / CO | Regiões: S / SE / CO | Regiões: S / SE / CO | Regiões: S / SE / CO | ||
Até 01.07.2007 | De 01.07.2007 a 01.07.2010 | De de 01.07.2010 a 01.07.2012 | A partir de 01.07.2012 | ||
Regiões: N / NE | Regiões: N / NE | Regiões: N / NE | Regiões: N / NE | ||
Método FIL 100 B: 1991 | Máximo 1,0 x 106, para estabelecimentos que se habilitarem antecipadamente aos termos do presente RTIQ | Máximo 1,0 x 106, para todos os estabelecimentos, nos termos do presente RTIQ | Máximo de 7,5 x 105 |
Máximo de 1,0 x 105 (individual) Máximo de 3,0 x 105 (leite de conjunto) | |
Método FIL 148 A : 1995 | Máximo 1,0 x 106 para estabelecimentos que se habilitarem antecipadamente ao presente RTIQ |
Máximo 1,0 x 106 para todos os estabelecimentos, nos termos deste RTIQ | Máximo de 7,5 x 105 | Máximo de 4,0 x 105 | |
Pesquisa de Resíduos de Antibióticos/outros Inibidores do crescimento microbiano: Limites Máximos previstos no Programa Nacional de Controle de Resíduos – MAPA | |||||
Temperatura máxima de conservação do leite: 7oC na propriedade rural /Tanque comunitário e 10oC no estabelecimento processador. | |||||
Composição Centesimal: Índices estabelecidos na Tabela 1 do presente RTIQ. Métodos Analíticos de Referência: Matéria Gorda, g /100 g (FIL 1 C: 1987); Extrato seco desengordurado, g/100 g (FIL 21 B: 1987); Índice Crioscópico (FIL 108 A: 1969); Proteínas, g /100g (FIL 20 B:1993). | |||||
Prazos de vigência Leite tipo C, Cru ou Pasteurizado, conforme descrito em RTIQ específico: | Até 01.07.2005, nas Regiões:S / SE / CO e Até 01.07.2007, nas Regiões: N / NE |