Pastejo

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Carlos Eugênio Martins - Embrapa Gado de Leite

Antônio Carlos Cóser

Maurílio José Alvim

Fermino Deresz

Otto Luiz Mozzer

 

 

Decorridos aproximadamente 70 dias após o estabelecimento do capim-elefante, este poderá ser pastejado. A utilização varia em função da época do ano. Assim, no período das águas, os animais permanecem o dia todo no piquete, exceto por ocasião das ordenhas, enquanto, no período seco, os animais permanecem durante o dia, ou no intervalo entre as ordenhas em currais, recebendo suplementação à base de cana-de-açúcar e uréia enriquecida com uma fonte de enxofre, silagem de milho, sorgo etc., retornando à noite aos piquetes de capim-elefante.

 

Entrada dos animais no piquete

Os animais entrarão nos piquetes, quando o capim apresentar uma altura variável entre 1,6 e 1,8 m. Essa altura normalmente coincide com a altura da cernelha do animal.

A taxa de lotação será em função da disponibilidade de forragem. Recomenda-se em geral cinco vacas/ha. Entretanto, se houver sobra de forragem, esse número poderá ser aumentado; se houver falta, deverá ser reduzido o número de animais na área.

É importante que os animais tenham à sua disposição suplementação mineral, água e acesso à sombra, disponibilizados preferencialmente nos corredores de acesso aos piquetes.

Após três dias de pastejo num mesmo piquete, os animais entrarão no piquete seguinte. A altura do resíduo pós-pastejo deverá ser de aproximadamente 80 cm. É importante que o resíduo pós-pastejo contenha entre 15% e 20% de folhas remanescentes em relação ao início do pastejo. Essa quantidade de folhas garantirá, desde que atendidas as necessidades da pastagem, uma rápida rebrota, possibilitando o retorno dos animais aos piquetes após 30 ou 45 dias de descanso, dependendo da cultivar utilizada.