Suplementação

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Carlos Eugênio Martins - Embrapa Gado de Leite

Antônio Carlos Cóser

Maurílio José Alvim

Fermino Deresz

Otto Luiz Mozzer

 

 

A suplementação pode ser: concentrada, volumosa e mineral.

 

Suplementação concentrada

O fornecimento de concentrado aos animais depende de sua produção de leite e da época do ano. Assim, no período chuvoso, as vacas com produção de leite acima de 10 a 12 kg/vaca/dia receberão 1 kg de concentrado para cada 2 kg de leite produzido a mais. No período seco, essa relação é mantida, porém a partir de uma produção de leite por animal equivalente a 6-8 kg/dia.

Observação:

- A quantidade total de concentrado a ser fornecida deverá ser parcelada em duas porções iguais, sendo uma oferecida na ordenha da manhã e a outra na da tarde.

 

Suplementação volumosa

Essa suplementação será fornecida durante o período seco do ano, no intervalo entre as ordenhas. Poderão ser utilizadas: cana-de-açúcar mais uréia enriquecida com uma fonte de enxofre, silagem, verde picado ou feno. Após a segunda ordenha, as vacas retornarão aos piquetes de capim-elefante. Em geral, tem-se fornecido aos animais 25 kg/vaca/dia de cana-de-açúcar enriquecida com uréia. Durante o período seco do ano, em regiões onde não ocorrem geadas e onde a prática da irrigação não é aconselhável, devido à queda acentuada da temperatura mínima, a produção de matéria seca de capim-elefante é ao redor de 25% a 30% da capacidade de produção de matéria seca durante o período chuvoso do ano. Por essa razão é que a forragem produzida no período seco do ano deverá ser consumida pelas vacas, reduzindo, por conseguinte, a quantidade de volumoso fornecida aos animais.

 

Suplementação mineral

Manter mistura mineral à disposição dos animais, durante todo o ano em cocho coberto na própria pastagem.