Concentrado

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Limírio de Almeida Carvalho

Luciano Patto Novaes

Aloísio Teixeira Gomes

João Eustáquio Cabral de Miranda - Embrapa Gado de Leite

Antônio Cândido Cerqueira Leite Ribeiro - Embrapa Gado de Leite

 

 

O concentrado para vacas em lactação deve apresentar de 18% a 22% de proteína bruta (PB) e acima de 70% de nutrientes digestíveis totais (NDT), fornecido na base de 1 kg para cada 2,5 kg de leite produzidos. Pode-se utilizar uma mistura simples à base de milho moído e farelo de soja ou de algodão, calcário e sal mineral ou, dependendo da disponibilidade, soja em grão moída ou caroço de algodão. Algumas opções para formulação de concentrado são apresentadas na Instrução Técnica para o Produtor de Leite - Sistemas de Alimentação nº 40. Opções de concentrados para vacas em lactação.

Vacas de alta produção de leite, manejadas a pasto ou em confinamento, precisam ter ajustes em seu manejo e plano alimentar. Para vacas com produções diárias acima de 28 a 30 kg de leite, deve-se fornecer concentrados contendo fontes de proteína de baixa degradabilidade no rúmen (proteína não-degradada no rúmen – PNDR), como farinha de peixe, farelo de algodão, soja em grão moída, tostada etc.

Vacas com produções acima de 40 kg de leite por dia, além de uma fonte de gordura, como caroço de algodão, soja em grão moída ou sebo, devem receber gordura protegida (fonte comercial) para elevar o teor de gordura da dieta total para 7% a 8%. Essas vacas devem receber uma quantidade diária de gordura na dieta equivalente à quantidade de gordura produzida no leite. Além disso, recomenda-se a inclusão de 0,8% a 1% de bicarbonato de sódio e 0,5% de óxido de magnésio na dieta total para evitar problemas com acidose. Para mais detalhes, consulte: Instrução Técnica para o Produtor de Leite - Sistemas de Alimentação nº 47. Alimentação e manejo de vacas de alto potencial genético