Agronegócio do Leite
Currais
Autor
Aloísio Torres de Campos
O número e o tamanho dos currais variam conforme o tamanho do rebanho e o sistema de exploração. A área recomendada por animal adulto varia de 2 a 10 m2, dependendo do tempo em que o gado permanece preso. O piso deve ser revestido por concreto, ou calçado com pedra, para evitar a formação de lama no período das chuvas e de poeira na época da seca. O piso de pedra, normalmente, torna-se escorregadio com o passar do tempo, podendo provocar acidentes e lesões nos animais. As divisórias dos currais podem ser construídas com réguas e mourões de madeira roliça ou serrada, muros de alvenaria, tubos galvanizados, trilhos de estrada de ferro, etc. Atualmente, vem ganhando preferência o uso de currais de cordoalhas de aço, por serem mais resistentes, duráveis e econômicos. Pela dificuldade de se encontrar madeira de lei em muitas regiões, o emprego de mourões de concreto armado e de eucalitpto tratado, juntamente com cordoalha de aço, tem sido uma alternativa ecológica e economicamente viável para construção de currais e divisórias em geral. Além disso, currais com emprego de cordoalhas permitem maior circulação do ar na altura dos animais, melhorando o conforto térmico.
Outras instalações
Instalações como galpões para máquinas e equipamentos; rampas para lavagem, lubrificação e manutenção de máquinas e equipamentos; oficina rural; depósito de ração, paióis, fábrica de ração, depósito de insumos (adubos químicos, calcário, sal mineral), escritório, farmácia, e demais dependências devem ser detalhadas e planejadas conforme as exigências do projeto, do manejo e das condições do proprietário. Os depósitos para sal mineral e adubos químicos, sempre que possível, devem ser construídos em madeira para maior durabilidade do abrigo e melhor conservação dos produtos. Depósitos em alvenaria de tijolos de barro ou blocos de cimento não são recomendados para estocar esses insumos, por serem corrosivos.