Agronegócio do Leite
Pára-Raios Franklin e Áreas de Proteção
Autor
Aloísio Torres de Campos
Este método foi proposto por Benjamin Franklin e tem por base uma haste elevada. Esta haste em forma de ponta produz, sob a nuvem carregada, alta concentração de cargas elétricas, juntamente com um campo elétrico intenso. Isto produz a ionização do ar, diminuindo a altura efetiva da nuvem carregada, o que propicia o raio pelo rompimento da rigidez dielétrica da camada de ar. O raio captado pela ponta da haste é transportado pelo cabo de descida e escoado na terra pelo sistema de aterramento. Se a bitola do cabo de descida, conexões e aterramento não forem adequados, as tensões ao longo do sistema que constitui o pára-raios serão elevadas e a segurança estará comprometida. Este tipo de pára-raios oferece uma proteção que corresponde ao volume de um cone em que o captor (ponta) fica no vértice deste e o ângulo formado entre a geratriz e o eixo vertical do cone é de 60o, ou seja, o raio de proteção é equivalente a 1,7 vez a altura da haste. Tudo que estiver dentro do espaço abrangido por este cone estará, teoricamente, protegido. Ao se instalar um sistema de proteção com pára-raios, deve-se ter sempre em mente o princípio fundamental da proteção: É preferível não ter pára-raios a ter um mal dimensionado ou mal instalado . Para maiores informações e/ou contratação e serviços, consulte um profissional habilitado de sua confiança.