Na prática, o acompanhamento do escore de condição corporal constitui-se em uma ferramenta eficiente de verificação do status nutricional das fêmeas durante todo o ciclo e deve ser incorporado ao manejo. Recomenda-se que os animais cheguem ao parto com um escore 3 ½ (escala de 1 a 5), permitindo-se, do parto até o pico de lactação, uma redução no escore para 2 a 2 ½, em função do balanço de energia negativo no início da lactação.
O objetivo geral deve ser alcançar um nível uniforme de escore de condição corporal no rebanho. Isto pode ser feito, agrupando ovelhas após o desmame de acordo com o escore de condição corporal, adequando o consumo de forragem e concentrado (quando necessário), de acordo com a necessidade. Pode ser necessário restringir ovelhas muito gordas (escore maior que 4) para atingirem 3,0 a 3,5, minimizando os efeitos sobre a sobrevivência embrionária.