Dejetos

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autor

Airton Kunz - Embrapa Suínos e Aves

 

  • Estabelecer um projeto de coleta, armazenagem, tratamento, transporte e disposição dos dejetos de acordo com as características da propriedade.
  • Quando houver área suficiente para o uso dos dejetos como fertilizante orgânico, construir esterqueiras para armazenamento do dejeto, com tempo de retenção mínima de 120 dias, recomendado pelos Órgãos de Fiscalização Ambiental;
  • Não havendo área suficiente para recebimento de dejetos, maximizar e valorizar a produção de lodo ou composto para atender à capacidade de absorção da propriedade e tratar o excesso de acordo com a Legislação;
  • Adotar sistema de separação de fases (decantador) combinado com sistemas de tratamento como lagoas anaeróbias, facultativas e de aguapé;
  • Dimensionar o decantador de acordo com a característica dos dejetos e da vazão diária e as lagoas, através da carga orgânica gerada diariamente;
  • Utilizar tecnologias de tratamento dos resíduos, tanto da fase líquida, através de sistema de lagoas  para remoção dos nutrientes e do odor, quanto da fase sólida, através do processo de compostagem ou geração de biogás;
  • Manter as calhas de coleta de esterco dos suínos com líquido suficiente para cobrir o esterco (água de desperdício de bebedouros e urina). A água não deixa as larvas das moscas viverem no esterco;
  • A água de limpeza com desinfetante deve ser desviada para um sumidouro para não atrapalhar a fermentação do esterco;
  • Se a canaleta externa de coleta de esterco for muito rasa ou for em desnível, que não permita a manutenção da água, raspar o esterco para a esterqueira duas vezes por semana, antes das larvas das moscas formarem o casulo;
  • O esterco misturado à maravalha (cepilho de madeira), usada na maternidade ou em outras baias de animais, deve ser destinado à compostagem em leiras cobertas com lona plástica ou em composteiras construídas em alvenaria.