Doenças em pós-colheita

Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021

Autor

José Emilson Cardoso - Consultor autônomo

 

Deterioração Fúngica de Amêndoas


Cerca de 10% da produção anual de castanhas é de amêndoas inadequadas ao processamento industrial e ao consumo humano, em decorrência do ataque de insetos e, na sua maioria, de fungos. O isolamento e a identificação da microflora das amêndoas de castanhas revelaram a existência de 64 espécies de fungos associados a amêndoas trazidas dos estados da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. O problema envolve tanto o aspecto industrial, no que diz respeito ao armazenamento, como o agronômico, no que se refere ao manejo do pomar.

Medidas de pré-colheita e de armazenamento devem, portanto, ser feitas para a redução destas perdas. As medidas de pré-colheita identificam-se com aquelas já referidas anteriormente, quando tratadas de maneira separada as doenças pelos seus agentes de doenças. Os métodos de armazenamento considerados adequados para sementes são aqueles que estabelecem condições de umidade e temperatura baixa aliada a uma boa aeração. Atualmente, a Embrapa Agroindústria Tropical estuda métodos alternativos para a redução da taxa de fungos nas amêndoas armazenadas.