Pós-produção

Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021

Autor

Joana Maria Leite de Souza - Embrapa Acre

 

A castanha-do-brasil pode estar sujeita a contaminações de natureza biológica, química e física no período pós-colheita e durante o processamento, devido à prolongada exposição a fatores ambientais na floresta e às condições de manipulação na indústria.Imediatamente após a colheita, os ouriços amontoados permanecem em contato com o solo e expostos a umidade e temperatura elevada (Figura 1).

Como a safra coincide com o período chuvoso na Amazônia, a entrada de água no fruto pelo orifício do opérculo, a presença de animais roedores e o ataque de insetos favorecem a contaminação das castanhas, além de oferecer condições ao desenvolvimento de microrganismos saprófitos, dentre os quais se destacam alguns fungos com potencial toxigênico.

Foto: Joana Souza

          

                                              

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 1. Castanhas úmidas facilitam a proliferação de microrganismos
 

 

No momento do beneficiamento da castanha, os principais problemas são a contaminação por bactérias de origem fecal e fungos produtores de aflatoxinas (Figuras 2 e 3).

Foto: Joana Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 2. Castanha-do-brasil mofada encontrada em armazém
 

Foto: Joana Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 3. Placa de Petri em laboratório