Castanha do Brasil
Pós-produção
Autor
Joana Maria Leite de Souza - Embrapa Acre
A castanha-do-brasil pode estar sujeita a contaminações de natureza biológica, química e física no período pós-colheita e durante o processamento, devido à prolongada exposição a fatores ambientais na floresta e às condições de manipulação na indústria.Imediatamente após a colheita, os ouriços amontoados permanecem em contato com o solo e expostos a umidade e temperatura elevada (Figura 1).
Como a safra coincide com o período chuvoso na Amazônia, a entrada de água no fruto pelo orifício do opérculo, a presença de animais roedores e o ataque de insetos favorecem a contaminação das castanhas, além de oferecer condições ao desenvolvimento de microrganismos saprófitos, dentre os quais se destacam alguns fungos com potencial toxigênico.
Foto: Joana Souza
Figura 1. Castanhas úmidas facilitam a proliferação de microrganismos
No momento do beneficiamento da castanha, os principais problemas são a contaminação por bactérias de origem fecal e fungos produtores de aflatoxinas (Figuras 2 e 3).
Foto: Joana Souza
Figura 2. Castanha-do-brasil mofada encontrada em armazém
Foto: Joana Souza
Figura 3. Placa de Petri em laboratório