Rotação de culturas

Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021

Autores

José Eloir Denardin - Embrapa Trigo

Alfredo do Nascimento Junior - Embrapa Trigo

 

A rotação de culturas minimiza infestações de pragas, patógenos e plantas daninhas, incrementa a fertilidade do solo, mantém a cobertura permanente do solo, minimizando a erosão e viabilizando o sistema plantio direto na palha. Além destes fatores, a rotação de culturas diversifica e estabiliza a produção, contribuindo para a geração de renda adicional e para o aumento de produtividade dos cultivos. A implementação de modelos de produção que contemplem a rotação de culturas, também favorece a redução do custo de produção, otimizando a utilização da mão de obra, dos equipamentos e do maquinário disponível na propriedade.

 

Planejamento de sistemas de rotação de culturas

O tipo e a frequência das espécies contempladas no planejamento de um sistema de rotação de culturas devem atender tanto aos aspectos técnicos, que objetivam a conservação do solo e a promoção da fertilidade integral do solo, quanto aos aspectos econômicos e comerciais determinados pelo mercado.

 

A sequência de espécies a serem cultivadas numa mesma área deve considerar, além do potencial de rentabilidade do sistema, a suscetibilidade de cada cultura à infestação de pragas e de plantas daninhas e à infecção de doenças, a disponibilidade de equipamentos para manejo das culturas e dos restos culturais, e o histórico e o estado atual da lavoura, atentando para aspectos de fertilidade integral do solo e de exigência nutricional das plantas. As espécies e o arranjo das espécies no tempo e no espaço, devem ser orientados para minimizar o período entre a colheita e a semeadura, mantendo, contudo, sintonia com as indicações relacionadas às épocas de semeadura específicas.