Inflorescência

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autor

Edson Eduardo Melo Passos - Embrapa Tabuleiros Costeiros

 

O coqueiro possui inflorescências axilares, protegidas por brácteas grandes, chamadas espatas. A espata ao completar seu desenvolvimento - 3 a 4 meses - abre-se, libertando a inflorescência, que é formada pelo pedúnculo, espigas e flores (Figura 1).  

    Foto. Edson Passos, 2009.

  

   Figura 1: Inflorescência.


Cada espiga possui, em sua base, algumas flores femininas e numerosas flores masculinas nos dois terços terminais.  A primeira inflorescência pode ser constituída de apenas flores masculinas, sendo as flores femininas produzidas nas inflorescências posteriores.  O número de flores femininas é fortemente influenciado pelo estado nutricional e hídrico da planta.  Do mesmo modo, sob condições de deficiência hídrica prolongada e/ou desnutrição, poderá não ocorrer desenvolvimento da inflorescência na axila da folha do coqueiro.

No coqueiro Gigante, em uma mesma inflorescência, as flores masculinas abrem-se e disseminam o pólen antes que as flores femininas se tornem receptivas, sendo normal a polinização cruzada.  No coqueiro Anão, as flores masculinas e femininas amadurecem aproximadamente ao mesmo tempo, ocorrendo normalmente a autofecundação. No entanto, entre os Anões o nível de autofecundação é variável de acordo com a variedade considerada.