O besouro Hemisphaerota tristis (Coleoptera: Chrysomelidae) tem o corpo pequeno, mais ou menos esférico, abaulado, medindo em média 3,9 mm de comprimento, de coloração preta com tonalidade azulada e asas com aspecto rugoso. A fêmea deposita os ovos na face inferior dos folíolos das folhas mais velhas, onde tanto a larva quanto o adulto alimentam-se raspando os tecidos da epiderme.

Sintomas e danos.

Ao raspar a epiderme do folíolo, provoca secamento parcial ou total da folha, a partir das mais velhas. A larva, com a própria dejeção, forma uma espécie de concha ou rodilha, que a protege das intempéries e dos inimigos naturais. A pupa do inseto-rodilha permanece também sob a rodilha até a emergência do adulto. Adultos e larvas danificam as folhas intermediárias e mais velhas.

Controle

Em mudas no viveiro e pequenos plantios, recomenda-se que as rodilhas encontradas na face inferior dos folíolos sejam removidas das plantas por catação manual. Em plantios maiores e muito infestados, recomenda-se a pulverização da área infestada com o produto carbosulfano a 0,1% (1 mL do p.c./L de água), dirigindo o jato da calda para a face inferior dos folíolos das folhas mais velhas. Recomenda-se repetir a aplicação após 30 dias, caso ainda sejam encontrados larvas e adultos vivos.

                 Foto. Joana Ferreira,2011

            Figura 1. Adulto do inseto rodilha Haemisphaerota tristis

        Foto. Joana Ferreira,2011

      Figura 2. Rodilha de proteção construída pela larva de Haemisphaerota tristis

               Foto. Joana Ferreira,2011

  Figura 3. Dano causado pelas larvas do inseto rodilha Haemisphaerota tristis na folha do coqueiro jovem.