Defensivos ou agrotóxicos são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados à proteção de florestas da ação de insetos-praga, doenças, plantas daninhas e demais seres vivos considerados nocivos. O termo é empregado ainda aos produtos conhecidos como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento.

Esses produtos são divididos em várias categorias, de acordo com a finalidade: acaricida, inseticida, formicida, herbicida, nematicida, cupinicida, antibiótico, bactericida, fungicida, espalhante adesivo, feromônio, fitohormônio ou regulador do crescimento, entre outros.

O correto e adequado uso dos produtos assegura a produtividade e a qualidade da cultura florestal e do meio ambiente, a proteção da flora e fauna, impedindo a contaminação ambiental e dos mananciais. A aplicação tecnicamente orientada, em épocas adequadas, e a proteção das pessoas aplicadoras reduzirão os acidentes com esses produtos.

O uso destes produtos necessita de uma prescrição de tratamento de acordo com o Receituário Agronômico, principalmente para aqueles identificados como altamente tóxicos (Classe I) e medianamente tóxicos (Classe II). Todos os engenheiros agrônomos e florestais, devidamente registrados no Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia-CREA, estão aptos a emitir o Receituário Agronômico, o que garante uma orientação segura e adequada aos produtores florestais. Para garantia de qualidade e conformidade técnica e legal, o técnico deverá prescrever apenas produtos com registro emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para informações sobre o registro de agrotóxicos e afins para a cultura do eucalipto consultar o sistema AGROFIT do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons.