Os plantios puros de eucalipto são representados por densos maciços florestais, plantados em espaçamentos regulares e, na grande maioria, são florestas equiânias, ou seja,  com árvores da mesma idade, e formadas por uma única espécie, portanto constituem-se numa monocultura. Esses plantios mais adensados resultam na produção de um elevado número de árvores com pequenos diâmetros, as quais normalmente são utilizadas para produção de celulose e para fins energéticos, como lenha e carvão.

Normalmente, os plantios puros são usados pelas empresas do setor siderúrgico e de produção de celulose, e, geralmente, estas florestas são plantadas em grande escala por empresas que irão utilizar os produtos gerados. No entanto, a questão de escala é relativa e varia conforme as características de cada região. Em alguns locais, as florestas também são plantadas por pequenos proprietários de terras, para consumo próprio e venda da madeira. 

Nos plantios puros, a densidade de plantio, é provavelmente uma das principais técnicas de manejo que visa a qualidade e a produtividade da matéria-prima. Normalmente os plantios são executados com espaçamentos variando entre 3x2 e 3x3 metros (1.667 e 1.111 plantas/ha) o que representa 6 m² e 9 m² por planta, respectivamente. Algumas empresas que têm sua produção diversificada destinam a madeira dos primeiros desbastes para energia ou celulose, e as árvores remanescentes do povoamento, com maior porte (maior volume), são destinadas para a fabricação de serrados ou para a laminação.