Ciclo da planta
 

Classifica-se em quatro tipos: superprecoce, precoce, médio e tardio.

Superprecoce: a maturidade é alcançada em até 60 dias após a semeadura.

Precoce: a maturidade é alcançada entre 61 e 70 dias após a semeadura.

Médio: a maturidade é alcançada entre 71 e 90 dias após a semeadura.

Médio-precoce: a maturidade é alcançada entre 71 e 80 dias após a semeadura.

Médio-tardio: a maturidade é alcançada entre 81 e 90 dias após a semeadura e

Tardio: a maturidade é alcançada a partir de 91 dias após a semeadura.

Os ciclos superprecoce, precoce e médio-precoce vêm crescendo de importância, em razão, principalmente, de quatro aspectos:

a) Períodos chuvosos curtos e irregulares

A ocorrência de veranicos (períodos de estiagem) e de períodos chuvosos mais curtos, como ocorrem na Região Nordeste, têm proporcionado redução na capacidade produtiva da cultura do feijão-caupi. Uma alternativa para superar esse efeito é a utilização de cultivares mais precoces.

b) Mecanização da lavoura

A colheita mecanizada requer que a cultura no campo apresente um período de maturação uniforme e concentrada. Essa situação dá-se com o uso de cultivares mais precoces e com crescimento determinado.

c) Irrigação da cultura

Em função dos elevados custos de água e energia para manter operante o sistema de irrigação, o produtor deseja que a lavoura permaneça o menor tempo possível no campo para reduzir os custos de produção.

d) Cultivo de safrinha

A cultura do feijão-caupi tem-se expandido na Região Centro-Oeste do Brasil e acredita-se no seu potencial de crescimento, principalmente, na época da safrinha, onde é muito importante a utilização de cultivares precoces, por causa do reduzido período de cultivo.