Tecnologia Pós-colheita

Conteúdo atualizado em: 23/02/2022

Autores

Paulo de Tarso Firmino

Ayice Chaves Silva - Embrapa Algodão

Nair Helena Castro Arriel - Embrapa Algodão

 

O gergelim já tem ampla aceitação no mercado por diversas razões. Isso por ser antigo o seu consumo em várias partes do mundo e graças a seus consumidores creditarem alto valor nutritivo, fitoterápico e fitocosmético, por possuir aroma e sabor peculiares e indispensável a vários pratos e quitutes, por ser de baixo custo de produção e comercialização e já adaptado a várias culturas alimentares como a japonesa, coreana, chinesa, judaica, árabe, brasileira etc. Possui uma infinidade de modos de utilização das suas sementes e óleo na indústria química (tintas etc), farmacêutica e fitoterápica (pomada anti-inflamatória, óleo antimicótico etc) cosmética e fitocosmética (xampus, sabonetes, cremes e loções), alimentação humana como artigos de confeitaria e doces (como “espécie” de gergelim, halawa, torrões, balas etc) pães, biscoitos, bolos, cremes, patês e pastas (como o tahine) e outros como barra de cereais, cereais matinais maltados etc.

Do ponto de vista da culinária, é ainda maior, pois desde um simples tempero utilizando-se as sementes de gergelim a pratos refinados ou, simplesmente, um yakissoba podem ter um toque dessas sementes.

Nesse sentido, cabe verificar as potencialidades de cada produtor e dos mercados aos quais quer atingir (se só mercado local como feiras públicas, mercadinhos etc. ou mercado externo com produtos de alto valor agregado) e passar a agroindustrializar o gergelim da forma mais adequada.