Rotação de culturas

Conteúdo atualizado em: 21/02/2022

Autores

Nair Helena Castro Arriel - Embrapa Algodão

Alderi Emídio de Araújo - Embrapa Algodão

Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão - In memoriam

José Janduí Soares - Embrapa Algodão

Paulo de Tarso Firmino

 

A rotação de culturas é uma prática que, além de gerar benefícios para a produtividade, promove a redução de pragas, tanto no gergelim, como nas demais culturas que entram no esquema de rotação, auxilia no controle de ervas daninhas, reduz a erosão e mantém a matéria orgânica no solo.

As culturas que normalmente são usadas em rotação com o gergelim são: algodão, milho, feijão, soja, amendoim, mamona e sorgo. Exemplos de rotação são: feijão-gergelim, milho-gergelim e mamona-amendoim-gergelim. No caso de rotação com uma leguminosa (soja ou amendoim), isso permite a economia de alguns quilos de fertilizantes nitrogenados por hectare.

O sistema de cultivo consorciado é amplamente empregado por pequenos agricultores, uma vez que estes, ao empregarem esse sistema, aproveitam ao máximo os já limitados recursos que possuem. Além disso, esse sistema diminui o insucesso da lavoura, fornece maiores opções de alimentos a esses agricultores e possibilita a eles uma maior eficiência do uso da terra e conservação do solo.

O sistema de consórcio pode ser vantajoso desde que se levem em conta a configuração de plantio, a população de plantas e a época relativa de plantio das espécies envolvidas. O gergelim pode ser consorciado com várias culturas, dependendo da região, das condições climáticas e do espaço físico, como, por exemplo, com: o algodão, a mamona, o milho, o sorgo, o amendoim, a soja e variedades de Phaseolus. Além disso, existe a possibilidade de cultivar o gergelim em consórcio com fruteiras (caju), árvores florestais ou palmeiras, com benefícios significativos para o ecossistema.

 

Foto: Vicente de Paula Queiroga Figura 1. Gergelim em consórcio com Palma.