Amostragem e análise de planta

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Davi José Silva - Embrapa Semiárido

Clementino Marcos Batista de Faria - Consultor autônomo

 

A análise mineral de planta é outra informação importante para se fazer a recomendação de adubação, mas, para isso, é necessária uma amostragem adequada. Deve-se separar talhões ou conjunto de talhões (não ultrapassar 10 ha) com a mesma idade, variedade e produtividade, em áreas de solos homogêneos. Manter o mesmo agrupamento usado na amostragem de solo. Escolher para a coleta apenas as folhas inteiras e sadias. As folhas devem ser coletadas na parte mediana da copa, nos quatro pontos cardeais, em ramos normais e recém-maduros. Coletar as folhas na parte mediana do penúltimo fluxo do ramo ou do fluxo terminal, com, pelo menos, quatro meses de idade. Retirar quatro folhas por planta, em 20 plantas selecionadas ao acaso, e colocá-las em saco de papel.

Realizar a coleta antes da aplicação de nitratos ou outro fertilizante foliar para a quebra de dormência das gemas florais. Não amostrar plantas que tenham sido adubadas ou pulverizadas ou após períodos intensos de chuvas. Após a coleta, deve-se acondicionar as amostras em sacos de papel, identificando-as e enviando-as, imediatamente, para um laboratório. Se isto não for possível, armazená-las em ambiente refrigerado. Realizar amostragem de folhas anualmente, pois os teores foliares de N condicionam as doses de fertilizantes nitrogenados a serem aplicadas.