Amostragem e análise do solo

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Clementino Marcos Batista de Faria - Consultor autônomo

Davi José Silva - Embrapa Semiárido

 

O resultado da análise química do solo é essencial na recomendação de adubação. No entanto, é necessário que se faça uma amostragem de solo criteriosa, de modo que represente as condições reais do campo.

Inicialmente, procede-se à divisão da área da propriedade, levando-se em conta a topografia, vegetação, cor e a textura do solo e o uso (virgem ou cultivado). Para cada subárea, coletar, ao acaso, vinte amostras simples a uma profundidade de 0 - 20 cm e outras vinte a uma profundidade de 20 - 40 cm, colocando a terra em duas vasilhas limpas. Misturar toda terra coletada de cada profundidade e, da mistura, retirar uma amostra composta com aproximadamente 0,5 kg de solo e colocá-la num saco plástico limpo ou numa caixinha de papelão. Identificar essas duas amostras e enviá-las para um laboratório. Nunca coletar amostra em locais de formigueiro, monturo, coivara ou próximos a currais. Antes da coleta, limpar a superfície do terreno, caso tenha mato ou resto vegetal.

A amostragem em pomares implantados também deve ser feita aleatoriamente em pelo menos 20 pontos (20 amostras simples formando uma amostra composta) por área uniforme, na projeção da copa das árvores, evitando a coleta em faixas de terra recém adubadas. Deve-se fazer a amostragem após a colheita e antes de efetuar a adubação de base, no local onde serão realizadas a calagem e a adubação. Normalmente, tem-se retirado as amostras a profundidades de 0 – 20 e 20 – 40 cm.