Monitoramento de doenças

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autor

Selma Cavalcanti Cruz de Holanda Tavares - Embrapa Solos

 

A metodologia de monitoramento de doenças da mangueira requer o acompanhamento periódico, no monitoramento de doenças, através de amostragem para detecção do objeto alvo. A amostragem deve traduzir a realidade fitossanitária da área monitorada e deve ser feita de forma casualizada, percorrendo a área em ziguezague. É quantificada apenas a incidência da doença, ou seja, a presença dos sintomas. A planta amostrada é dividida em quatro partes, chamadas quadrantes, nas quais são avaliados seus órgãos (ramos, folhas, flores e frutos), conforme figura abaixo. A determinação do nível de infecção, caracterizado como nível de ação, quando atingido, indica o momento para uma ação corretiva ou de controle. Os níveis de ação determinados na metodologia foram baseados em resultados de pesquisas e observações da severidade de doenças nas condições de manejo da cultura, na região semi-árida. Traçam, portanto, uma realidade local, podendo ser alterado, ajustado ou adaptado, quando do uso ou da aplicação desta metodologia em outras regiões. Independente da doença que está sendo avaliada ou monitorada, foi padronizado o número a ser amostrado de cada órgão, a fim de tornar a metodologia mais prática. Em cada planta e órgão amostrado, são realizadas todas as avaliações de sintomas, para todas as doenças incluídas no monitoramento ou na PI.

 

Desenho: Embrapa Semi-Árido

 

Figura 1. Esquema de divisão da planta amostrada em quadrantes 

 

A seguir, será descrita a metodologia de monitoramento para as principais doenças incluídas na Produção Integrada de Manga.