Podas para manejo da floração

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Maria Aparecida do C. Mouco - Embrapa Semiárido

João Antônio Silva de Albuquerque - Consultor autônomo

 

Eliminação da brotação vegetativa - Quando há ocorrência de brotação vegetativa, próximo à época de aplicação do nitrato para quebrar a dormência da gema, pode-se manter o estresse hídrico para aumentar o grau de maturação do fluxo vegetativo inferior (folhas quebradiças) e, em seguida, podar a vegetação nova e iniciar as pulverizações com nitrato (potássio ou cálcio) para estimular a brotação das gemas axilares.

Eliminação da inflorescência - Quando se quer eliminar a inflorescência de um ramo sem que haja imediata emissão de novos brotos florais, deve-se cortá-la, pelo menos, aos 5 cm do nó terminal, quando os frutos estão no estádio denominado de chumbinho (após a fertilização). Essa prática vai estimular a emissão de brotos vegetativos vigorosos.

A eliminação da floração terminal em algumas cultivares provoca uma segunda emissão de inflorescência axilar, que deve produzir um número menor de frutos abortados. Essa eliminação deve ser feita acima do nó terminal (na base da inflorescência), no estádio em que a flor estiver aberta (ainda não polinizada). Essa prática permite retardar a floração por um período curto, de até 30 dias.

 

Foto: Embrapa Semi-Árido.

Figura 1. Eliminação da inflorescência antes da polinização. 

 

Foto: Embrapa Semi-Árido.

Figura 2. Panícula polinizada, mostrando o local da poda para evitar floração.