Milho
Humana
Autor
Fernando Teixeira da Silva
ALIMENTAÇÃO HUMANA
A utilização do milho na alimentação humana remonta a séculos, constituindo um alimento tradicional da dieta de vários povos, principalmente aqueles que se originaram das civilizações Asteca, Maia e Inca.
No Brasil, o milho é um dos três cereais mais consumidos, garantindo a sobrevivência de muitas famílias que o utilizam, muitas vezes, como o único alimento do dia.
Graças à sua constituição química, obtêm-se dos grãos do milho, verdes ou maduros, diversos derivados, os quais compõem uma diversidade de produtos, desde o simples fubá aos famosos "chips", parceiros inseparáveis das lancheiras escolares da maioria das crianças brasileiras.
O seu valor nutritivo, diretamente relacionado aos compostos químicos presentes nos grãos, é um dos principais motivos da sua utilização tanto na alimentação humana quanto na animal.
O milho é especialmente rico em carboidratos (açúcares), essencialmente o amido, o que o caracteriza como alimento energético. Essa fração corresponde, em média, a 72% dos grãos, porém outros importantes nutrientes estão presentes, como os lipídios (Ex.: óleo) E as fibras dietéticas, que constituem 4,5 e 2,0% dos grãos, respectivamente.
Algumas vitaminas também são encontradas no milho, com destaque para a B1, a B2, a vitamina E e o ácido pantotênico, além de alguns minerais, principalmente o fósforo e o potássio. No entanto, o milho não constitui fonte essencial desses nutrientes.
Outro nutriente que se destaca como constituinte dos grãos do milho são as proteínas, cujos teores chegam, em média, a 9,5%. Muito diferente das proteínas de origem animal, a exemplo do leite, e qualitativamente semelhante às proteínas vegetais, a proteína do milho não é adequada para promover várias das funções que lhe são de responsabilidade, como o crescimento corporal, quando constitui a única fonte desse nutriente na dieta de um indivíduo. Isto acontece porque a proteína do milho comum é deficiente em dois componentes "essenciais", a lisina e o triptofano, dois dos oito aminoácidos que o organismo humano não consegue produzir.
Mais informações podem ser obtidas em:
http://www.abimilho.com.br/noticias/noticias03.htm
http://www.cnpms.embrapa.br/receitas/index.html
http://www.embrapa.br/imprensa/noticias/2008/julho/1a-semana/milho-pode-aumentar-sua-presenca-na-alimentacao-humana/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Milho