Milho Doce

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autor

Jose Luis Ramírez Ascheri - Embrapa Tecnologia de Alimentos

 

MILHO DOCE

O milho doce (Zea mays L.) é classificado como especial e destina-se exclusivamente ao consumo humano. É utilizado principalmente como Zea mays L. tanto “in natura” como para processamento pelas indústrias de produtos vegetais em conserva

É um tipo de  milho cujo ciclo da lavoura varia de acordo com a cultivar e a época de plantio utilizadas. De um modo geral, a espiga para milho verde pode ser colhida em torno de 90 dias após a germinação, nos plantios de verão, e 120 dias nos plantios de inverno.

No Brasil o milho doce é uma hortaliça voltada para o processamento industrial, sendo ainda pouco difundido para o consumo “ in natura” pelo restrito número de cultivares adaptadas ao clima tropical.

A principal diferença entre o milho doce e o milho convencional é a presença de alelos mutantes que bloqueiam a conversão de açúcares em amido, no endosperma, conferindo o caráter doce, tornando o milho doce enrugado e translúcido quando seco.

As características exigidas pelo mercado consumidor de milho doce diferenciam-se das do milho verde comum. A indústria tem preferência por cultivares que possuem maior teor de açúcar e menor teor de amido, além de maturação, tamanho e formato de espigas uniforme.

 A textura e a espessura do pericarpo do grão também são fatores de qualidade do milho verde. Esses fatores estão diretamente associados à aceitação do produto pelos consumidores. Visando estas definições,  este trabalho tem como objetivos apresentar as características do milho doce para industrialização.

Este cereal é muito popular nos Estados Unidos e no Canadá. Nesses países, o milho doce é tradicionalmente consumido “in natura” .