Perdas na Colheita

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autor

Evandro Chartuni Mantovani - Embrapa Milho e Sorgo

 

Perdas

A velocidade de trabalho recomendada para uma colheitadeira é determinada em função da produtividade da cultura devido à capacidade admissível de manusear para a massa que é colhida junto com o grão. A faixa de velocidade de trabalho varia de 4 km/ha 6 km/h, em colheita, o trabalho A média em toneladas/hora. Portanto, ao tomar uma decisão de aumentar ou diminuir em velocidade, deve-se preocupar com a capacidade de trabalho da colhedora em hectares/hora, mas não verificar se os níveis toleráveis ​​de perdas de 1,5 sacos/ha para o milho estão sendo obtidos .

Existem quatro tipos de espécies

Pré-colheita - O primeiro tipo de colheita ocorre no campo de intervenção da colheita e sem colheita antes da máquina de iniciar a colheita mecânica. Essa também tem o objetivo de saber se uma cultivar ou não apresenta problemas de quebra prolongada de colmo e se adaptado ou não para colheita mecânica.

Plataforma - As perdas de espigas na plataforma são as que causam maior preocupação, uma vez que apresentam um efeito significativo sobre a perda total. Podem ter sua origem na regulação da máquina de colheita, mas, de maneira geral, estão relacionados com: a adaptabilidade da cultivar à colhedora (uniformidade da altura de inserção de espiga, altura de inserção de espiga, oriunda de acamamento de plantas, de origem de quebramento de plantas); o número de linhas das semeadoras, que deve ser igual ou múltiplo do número de bocas da plataforma de colheita e parâmetros inerentes à máquina de colheita (velocidade de deslocamento, altura da plataforma, regulação das chapas de bloqueio da espiga e regulação do espaçamento entre bocas ).

Os grãos soltos - as espécies de grãos soltos (rolo espigador e de separação) e de grãos no sabugo estão relacionados com a regulação da máquina. O rolo espigador, geralmente no final da linha, recebe um fluxo menor de plantas e, com isso, debulha um pouco a espiga, ou então a chapa de bloqueio está um pouco aberto e/ou com espigas menores que o padrão, formação em contato com o rolo espigador. As partes separadas por separação são ocasionais quando ocorrem no saco-palha peneiras superiores ou um pouco fechadas nas peneiras com rotação inferior.

Grãos nos sabugos - Esse tipo de perda ocorre na função de regulação do cilindro e côncavo e, como possíveis causas, uma quebra do sabugo antes da debulha, grande folga entre cilindro e côncavo, velocidade de avanço, baixa velocidade do ciclo debulhador, barras do cilindro tortas ou avariadas, côncavo torto e existência de muito espaço entre as barras do côncavo.

Nos teores de umidade, os testes indicam que a perda de grãos foi ou que não há mais altos para o aumento da perda de peso. Por isso, as rotações mais altas (600 rpm a 800 rpm) são as mais indicadas.

Nos teores de umidade mais baixos, a de espigas, após a colheita, foi a maior responsável pelas perdastais e a mais calculada está na faixa de 400 rpm a 600 rpm.

A secagem natural do campo traz benefícios no sentido mais econômico, no uso de energia na secagem artificial, diminui à medida que o milho seca, a concorrência com as plantas daninhas, aumentando as possibilidades de plantas. Este fato traz os problemas para a operação de mecânica, como por exemplo, embuchamento com plantas da colhedoras, que são apresentadas como máquinas de desempenho.

Exemplo de cálculo para uso da colhedora

Considerando-se uma colhedora trabalhando em uma velocidade de 5 km/ha com a plataforma de quatro bocas espaçadas 90 cm entre si em um campo cuja produtividade é de 6.000 kg/ha, a capacidade teórica de colheita é:

 

Capacidade = ((5,00m/h)(3,6m))(10,000m 2 ) teórica = 1,8 ha/h 

 

Se no período de uma hora foram colhidos 1,42 ha de milho, a eficiência de campo é igual a:

 

Eficiência de campo = ((1,42)(100))/1,8 = 80%

 

No caso de colheita mecânica, são aceitáveis ​​valores médios de eficiência de campo entre 70% e 80% ou, em outras palavras, 20% a 30% perdido em manobras, desembuchamento, consertos, entre outros.

Considerando que as áreas a serem colhidas, de modo geral, apresentam produtividades (t/ha) de uniformes, é importante relacionar a efetivação de trabalho em colheita em t/h.

Cálculo de Capacidade Efetiva de Trabalho (CET):

Por exemplo, uma determinada colhedora automotiva trabalhando em dois locais diferentes, campos A e B, com produtividade de 7 t/ha e 3 t/ha, respectivamente, e eficiência de campo de 80%, o tempo necessário para colher o campo B poderá ser menor, mas a quantidade escolhida, por tempo, é maior em A. Justifica-se, assim, a redução da velocidade de colheita para evitar embuchamento. Pode-se, então, fazer o seguinte cálculo de Capacidade Efetiva de Trabalho (CET):

Campo A: velocidade 3 km/h

CET = ((3.000m/h)(3,6m)(0,8)(7000 kg/ha))/10.000m 2   = 6.048 kg/ha

 

Campo B: Velocidade 5 km/h

CET = ((5.000m/h)(3,6m)(0,8)(3000 kg/ha))/10.000m 2   = 4.320 kg/ha

 

Para estimar esta velocidade-se da seguinte maneira:

Conta-se o número de passos largos (cerca de 90 cm/passo) tomou em 20 passos, caminhando na mesma velocidade e ao lado da colhedora;

Multiplica-se este número de passos por um fator 0,16 para obter a velocidade em km/h.

 

Velocidade da Colhedora, km/h = nº de passos/20 segundos x 0,16