Milho
Manejo
Autores
Paulo Emílio Pereira de Albuquerque - Embrapa Milho e Sorgo
Morethson Resende
Introdução.
O milho é considerado uma cultura que muita água, também é uma das mais eficientes sem é, é usada natural, isto é, produz uma unidade de água de grande quantidade. O milho de produção médio cultivado para um ciclo de grãos secos consome de 400 mm a 700 mm de água em seu ciclo completo, dependendo das condições climáticas. O período de exigência máxima é na fase do embonecamento ou um pouco depois. Desta forma, as deficiências de água que ocorrem nesse período são maiores de importância de produtividade. Déficit ao embonecamento anterior à produtividade em 20%; na fase de embonecamento em 40% a 50% e, após, em 10% a 20%. A extensão do período de déficit também é importante.
A irrigação para uma cultura pode ser viável como fator de venda do produto é limitante do risco e estabilidade de rendimento (Fancelli e Doura Neto, 200).
No caso de o fator limitante ser a água, deve-se levar em consideração a evapotranspiração da cultura (ETc), chuva (altura, intensidade, distribuição e probabilidade de ocorrência), rendimento esperado (agricultura irrigada ou de sequeiro) e água total disponível (ATD) no solo por unidade de profundidade do sistema radicular (Z).
Critérios básicos para o manejo da irrigação
O manejo da irrigação da cultura do milho nada mais é do que estabelecer o momento correto de aplicar água e sua lâmina respectivamente (quando e quanto aplicar). podem adotar serviços para o manejo da irrigação. Aqui são discutidos os comuns e que são de maior uso prático nas condições atuais.
- Alguns projetos para programar a distribuição.
- Alguns critérios de manejo de irrigação.
- Critério baseado no uso das características físicas do solo e na estimativa da evapotranspiração da cultura (ETc).
- Critério baseado em sensores para monitoramento do potencial ou da umidade do solo.
- Critério conjunto com sensores solo e com algum método de determinação ou estimativa de evapotranspiração.
- Irrigação do dia do plantio e dos próximos dias subsequentes.
- Lâmina bruta de irrigação (LB).
- Consumo total de água da cultura do milho.
- Recursos da informática.
Alguns projetos para programar a distribuição
Evapotranspiração da cultura (ETc)
A água necessária à uma cultura é equivalente à sua evapotranspiração (ETc), que é a água necessária de dois processos (Evaporação da água do solo + Transpiração das plantas). Daí a necessidade de uma cultura baseada em sua evapotranspiração potencial ou máxima (ETm) e é, normalmente, em milímetros por dia (mm/dia). Em situação prática, a ETc é relacionada à evapotranspiração de uma cultura de referência (ETo), que é a grama batatasis ou uma cultura hipotética, com uma altura uniforme de 12 cm, resistência do dossel da cultura de 70 s/me albedo de 0 ,23, em pleno crescimento e sem deficiência de água, de modo a simplificar o processo de estimar a ETc. Então, a ETc pode ser fornecida pela:
ETc = Kc x ETo (1) em que: ETc = evapotranspiração da cultura do milho (mm/dia); Kc = coeficiente da cultura do milho (adimensional); ETo = evapotranspiração da cultura de referência (mm/dia).
Com base nos dados meteorológicos disponíveis, selecione-se um método de cálculo da ETo. Na literatura especializada, encontra-se a descrição de alguns métodos para estimar a ETo. Mais recentemente recomendado pela FAO a alternativa de Penman-Monte. Também muito utilizado é o tanque de evaporação Classe A.
Coeficiente de cultura (Kc) do milho
Os valores do coeficiente de cultura (Kc) do milho são influenciados pelas características da variedade ou cultivar empregada, época de semeadura, estádio de desenvolvimento da cultura e condições gerais de clima. O milho, por ser uma cultura de ciclo curto ou anual, pode ter o seu estádio de desenvolvimento dividido em quatro fases, para efeito do estudo da evolução dos valores de Kc ao longo do tempo.
Fonte: Paulo Emílio Pereira de AlbuquerqueFig. 1 Coeficientes de cultura em função das fases do ciclo de crescimento em duas condições climáticas
Segundo dados adaptados de Allen et al. (1998), para diversas regiões do mundo, a duração do ciclo fenológico do milho para produção de grãos varia de 120 a 180 dias, cujas fases 1, 2, 3 e 4 correspondem a 17%, 28%, 33% e 22% , respectivamente, do ciclo total.
De acordo com a Fig. 1, os valores de Kc na fase 1 (Kc1) é constante e influenciado significativamente pela frequência de irrigação nessa fase. Também o valor de Kc3 é constante, sendo mais influenciado pela demanda evaporativa predominante. Os valores assumidos para as fases 2 e 4 variam entre linearmente os valores das fases 1 e 3 e 3 e 5, respectivamente, como está apresentado na Fig. 1.
Se uma cultura de milho padrão de 2 em altura para a fase 3, use a Tabela 1 com os valores dos coeficientes de cultura para as fases do ciclo, segundo a demanda evaporativa dominante.
Demanda evaporativa dominante* | TI** na fase 1 (dias) | Kc1 | Kc2 | Kc3 | Tc4 | Kc5 |
BAIXA | 1 | 1,10 | 1,10 a 1,14 | 1,14 | 1,14 a 0,35 | 0,35 |
2 | 1,03 | 1,03 a 1,14 | ||||
3 | 0,95 | 0,95 a 1,14 | ||||
4 | 0,88 | 0,88 a 1,14 | ||||
5 | 0,80 | 0,80 a 1,14 | ||||
6 | 0,73 | 0,73 a 1,14 | ||||
MODERADA | 1 | 1,00 | 1,00 a 1,23 | 1,23 | 1,23 a 0,35 | 0,35 |
2 | 0,91 | 0,91 a 1,23 | ||||
3 | 0,83 | 0,83 a 1,23 | ||||
4 | 0,75 | 0,75 a 1,23 | ||||
5 | 0,66 | 0,66 a 1,23 | ||||
6 | 0,58 | 0,58 a 1,23 | ||||
ALTA | 1 | 0,87 | 0,87 a 1,29 | 1,29 | 1,29 a 0,35 | 0,35 |
2 | 0,78 | 0,78 a 1,29 | ||||
3 | 0,70 | 0,70 a 1,29 | ||||
4 | 0,62 | 0,62 a 1,29 | ||||
5 | 0,53 | 0,53 a 1,29 | ||||
6 | 0,45 | 0,45 a 1,29 | ||||
MUITO ALTA | 1 | 0,82 | 0,82 a 1,36 | 1,36 | 1,36 a 0,35 | 0,35 |
2 | 0,73 | 0,73 a 1,36 | ||||
3 | 0,65 | 0,65 a 1,36 | ||||
4 | 0,57 | 0,57 a 1,36 | ||||
5 | 0,48 | 0,48 a 1,36 | ||||
6 | 0,40 | 0,40 a 1,36 |
Fonte: Allen et al., 1998, adaptado por Albuquerque e Andrade, 2001
* segundos as faixas da evapotranspiração de referência (ETo)
** Turno de irrigação
Água disponível no solo
Além de outras funções importantes que o solo também pode no sistema agrícola, é "reservatório" para plantas. A disponibilidade total (CC - ou limite superior da água disponível) ea planta é definida como o ponto de água da capacidade de disponibilidade (CC - ou limite superior da água) PMP - ou limite inferior da água disponível). Verificou-se que, na maioria dos solos e na maioria das situações, o solo se encontra na CC quando o potencial matricial da água (Ym) contido nele oscilar na faixa entre -10 (solos arenosos e latossolos em geral) e -30 kPa . (solos argilosos). Também foi verificado que o valor desse potencial para o PMP é de -1500 kPa). Em laboratório,
Alguns critérios de manejo de irrigação
Critério baseado no uso das características físicas do solo e na estimativa da evapotranspiração da cultura (ETc)
O turno de rega ou de irrigação (TI) é normalmente variável de acordo com a variabilidade temporal da evapotranspiração da cultura (ETc). Entretanto, um critério de gerenciamento de gerenciamento com uma variável TI, apesar de o ideal, muitas vezes torna-se difícil de operacionalidade em condição.
Otimização do desenvolvimento ou planejamento de desenvolvimento da cultura programada ou que pode ser desenvolvido para ser desenvolvido para ser desenvolvido para uma cultura pelo valor planejado para ser definido em uma dimensão ou dimensão ET definido em dia de cultura no. O que se recomenda pelo menos é que se adote o TI fixo para cada uma das 4 fases relacionadas a nenhum item referente à seleção do coeficiente de cultura (Kc), de modo a tornar-se-á necessário que se considere a ETc média diária reinante em cada uma dessas fases. Este padrão é empregado quando se trabalha com dados históricos (de no mínimo 15 anos) da evapotranspiração de referência (ETo) para o local do cultivo.
Dessa forma, o de irrigação (TI) e as líquidas (LL) são determinadas fases, para cada uma das fases do ciclo do milho, são dados por:
TI i = Arm i /ETc i (2) LL i = TI i x ETc i (3) em que: i = índice correspondente à fase (Fig. 1) do ciclo da cultura do milho (i = 1, 2, 3 ou 4); TIi = volta de irrigação na fase i, em dias; Armi = lâmina de água de água que será usada como solo para a cultura (mm); ETci = Vapotranspiração da cultura média e diária na fase i, em mm/dia; LLi = lâmina líquida de irrigação na fase i, em mm.
lâmina de água que fica pronta para o solo (Arm) tornar-se disponível à planta que pode ser por A:
Armar = (CC - PMP)/10 (fxdx Z) (4) em que será usado para a cultura: Arm será = lâmina de água no solo que será usado como a (mm); CC = quantidade do solo na capacidade de campo (% peso); PMP = umidade do solo no ponto de murcha permanente (% peso); d = densidade (global) do solo (g/cm3); 10 = constante necessária para conversão de unidades. f = coeficiente de depleção da água no solo (adimensional, 0 < f < 1); Z = profundidade efetiva do sistema radicular (cm - para o milho, Zo £ Z £ 40 a 50 cm, sendo Zo a profundidade de semeadura, conforme a Fig. 2).
Figura 2. Evolução do sistema radicular do milho em função da fase vegetativa
Fonte: Paulo Emílio Vasconcelos
O equilíbrio de estabelecimento do ponto da água no solo em que não houve perda de rendimento da cultura proveniente da evaporação. Assim, a maior demanda evaporativa normalmente requer menores valores de fe vice-versa. Para as condições de demanda evaporativa constante na Tabela 1, os valores de f podem ser de 0,75; 0,60; 0,50 e 0,40 para baixa, moderada, alta e muito alta demanda, respectivamente.
A profundidade (Z) do milho pode ser efetivada variar 40 cm e 50 cm, alternadamente, entre o sistema de circunstâncias, impedimentos no solo de ordem física e/ou química pode alterar esses valores, modo que é preferível que se realize teste em campo para que se encontre o valor mais compatível com a realidade local. É uma fase de desenvolvimento inicial que não deve ocorrer até o limite da fase 2. a 3, como está localizado na Fig.2.
O que comumente faz é o arredondamento o próximo valor inferior inteiro, de modo que o coeficiente de depleção (f) fique ajustado para um valor menor ao comum. Isso se faz por medida de segurança para não submeter a cultura a algum tipo de estresse hídrico. Entretanto, quando o valor na casa decimal for superior a oito, oito dias (> 0), não é problema o seu arredondamento para o próximo superior, desde que se analisa o que ocorre com o valor de f. Esse modo, também haverá uma necessidade de atualização de uma LL por do valor3 na função da TI de correção, com consequente mudança de mudança.
Critério baseado em sensores para monitoramento do potencial ou da umidade do solo
Os dispositivos possuem sensores que monitoram ou equipamentos potenciais de água e resistência elétrica (tensiômetros) e o conteúdo de blocos de nêtrons no solo (TDR) ser empregados para fazer o manejo de irrigação.
O tensiômetro funciona na faixa de potencial de 0 a -80 k, mas que não está na faixa de potencial de 0 a -80. Há necessidade de trabalhar extrapolar nessa faixa (potenciais < -80 kPa), pode-se-se empregar os tipos de resistência elétrica, mas há necessidade de blocos de trabalho. Em ambos os casos, haverá uma necessidade também de possibilidade de parede de referência para fazer uma irrigação.
Para o caso de cultivo, potencial de referência para a colheita de milho variável (Yir) de acordo com o clima e época de cultivo Porém, de um modo geral, para a garantia de plantas sem estresse hídrico, pode-se considerar o Yir em torno de -70 kPa. É claro que cada caso deve ser estudado em suas condições peculiares. Estudos de Resende et al. (2000) indicam o potencial de -70 kPa em condições de verão nos cerrados e em qualquer época do semi-árido e de -300 kPa no inverno nos cerrados.
As medidas ou da umidade devem ser feitas em pelo menos 3 a 4 pontos representativos da área máxima e no mínimo a duas profundidades (Fig. 3), uma zona de profundidade máxima radicular (ponto de profundidade máxima radicular - que corresponde aproximadamente na mídia da área da profundidade máxima) profundidade) Eficaz do sistema, para a cultura em desenvolvimento máximo) e fora da sua parte radicular inferior da zona radicular (ponto B). No caso do milho, o que pode ser considerado, se dispuser de equipamento só mais rápido o potencial ou a umidade do milho, o que pode ser considerado, se dispuser de equipamento mais rápido (DAS) ou a umidade do solo, ou a umidade do milho, é que se irrigar, até 2 dias após a semeadura (DAS) e de 15 a 30 DAS se os sensores a 10 cm (ponto A) e 20 cm de profundidade (ponto B).Após os 30 DAS, os sensores nos pontos são aprofundados para 20 cm (ponto A) e 40 cm (ponto B) (Fig. 3).
Fig. 3 Profundidade de instalação de sensores
Fonte: Paulo Emílio Vasconcelos
Controlando-se a irrigação através de sensores instalados no solo, o momento de irrigação fica completamente do estabelecimento prévio de voltas de irrigação independente. Contudo, deve-se acompanhar o desenvolvimento do sistema radicular, para determinar a zona ativa (Zi) e considerar a leitura do potencial ou da umidade feita no ponto médio dessa profundidade ou como a indicadora de irrigar.
Este método de gerenciamento de irrigação, a lâmina líquida de irrigação por Usando a fase da cultura (LLi) é dado por: LL i = ((CC-Uir)/10) xdx Zi (5) em que: LLi = lâmina líquida de irrigação na fase i, em mm; CC = capacidade do solo na capacidade de campo, em % peso; Uir = quantidade do potencial referente ao momento de decidir a solo no ponto de fornecimento -70k em % peso; d = densidade do solo, em g/cm3; Zi = profundidade efetiva do sistema radicular na fase i, em cm. 10 = constante necessária para conversão de unidades. Observar o coeficiente de limitação (f) que pode ser considerado um fator mínimo de umidade (UU). No entanto, quando se utilizam instrumentos que medem apenas o potencial matricial (como tensiômetro, é o valor de Yir em Uir através da curva de seleção de solo).
Critério com os sensores e o solo com conjunto de métodos de previsão, como previsão de evapotran, como referência de evapotran (ETo
) e fazer clima. O sensor de umidade do solo indica o irrigar, conhecendo-se o potencial da água ou o limite mínimo do potencial (a partir do qual a irrigação). Por exemplo, como já visto para o milho, o valor de Yir pode ser de -70 kPa lido num tensiômetro.
A lâmina líquida de irrigação é determinada a partir de uma linha de inspiração líquida de irrigação realizada, Σ a partir de uma série complementar da cultura evapotran:
LL = j=1 (Kci x EToj) (6)
em que:
LL = lâmina líquida de irrigação (mm);
i = índice correspondente à fase do ciclo do milho (i = 1, 2, 3 ou 4);
j = índice correspondente ao dia da coleta do dado da ETo;
n = número máximo de coleta de dados de ETo que o potencial (Yir) ou irrigação de irrigação (Uir) seja atingido;
Kci = coeficiente de cultura na fase i;
EToj = evapotranspiração de referência no dia j.
Este projeto de gerenciamento se adapta se utiliza o tensiômetro para estabelecer o momento da irrigação do tanque E para a estimativa, tendo, caso, a necessidade de multiplicar a evaporação da água do tanque (ECA) por uma estimativa de tanque (ECA) por uma estimativa de tanque ( Kt), conforme tabela por Albuquerque e Andrade (2001).
Irrigação do dia do plantio e dos próximos dias subsequentes
É recomendável que a irrigação do dia do plantio ou da semeadura se faça de modo a umedecer uma profundidade de solo preestabelecida até a capacidade de campo. Essa camada de solo a considerar deverá ser de no mínimo a profundidade máxima efetiva do sistema radicular anteriormente discutida.
Assim, a equação para calcular a lâmina líquida de plantio é semelhante a equação 5 e é escrita da seguinte forma:
LL(plantio) = ((CC-Uin))/10 x d x Prof. (7)
LL = lâmina líquida de irrigação a ser aplicada no dia do plantio, em mm;
CC = capacidade do solo na capacidade de campo, em % peso;
Uin = umidade inicial do solo, ou seja, no dia do plantio, em % peso;
d = densidade do solo, em g/cm3;
Prof = profundidade do solo que se deseja umedecer até a capacidade de campo (CC), em cm. Recomenda-se que Prof = profundidade máxima efetiva do sistema radicular (Z);
10 = constante necessária para conversão de unidades.
A umidade inicial (Uin) pode ser determinada pelo método gravimétrico através da retirada do local até a profundidade (Prof). prazo da duração até o prazo de duração, como, por exemplo, o seu prazo de duração poderá ser o valor de duração permanente (PMP).
Logo após o plantio, a semente necessitará de umidade no solo para iniciar o processo de germinação ou de desenvolvimento. A reserva de água no solo necessária à germinação se limita à profundidade de semeadura (Zo) e um pouco além dela. Portanto, é de fundamental importância manter o solo sempre úmido nesse período de pré-emergência. A grande perda de água pelo solo nesse período é devida à evaporação pela sua superfície.
Lâmina bruta de irrigação (LB)
Assim, a LB é dada por:
LB =(LL/ Ef) + Lr (8)
em que:
LB = lâmina bruta de irrigação, em mm;
LL = lâmina líquida de irrigação, em mm;
Lr = lâmina complementar necessária para lavagem do solo, em situação propícia à salinização do solo, em mm;
Ef = eficiência de irrigação, em decimal.
A eficiência (E) eficientemente eficiente da água total aplicada à cultura que foi beneficamente utilizada para o uso consuntivo da cultura. Ef é basicamente uma função da aplicação de uniformidade de chuva de chuva no solo e fora de épocas inevitáveis(percolação, devido ao padrão de molhamento no solo e época de chuva) e perdas inevitáveis (resultantes de programação).
Em regiões que chovem sozinhos, que possuem um período de chuvas regulares, promovem a lavagem da Lr. Entretanto, em regiões de chuvas escassas, como locais áridos e semi-áridos, há necessidade de considerar esse termo no cálculo da LB.
Os valores de eficiência são obtidos em função da uniformidade de aplicação que o sistema de irrigação pode fornecer. Por isso, há a importância de realizar testes de uniformidade de aplicação de água nos diversos sistemas de irrigação existentes.
Consumo total de água da cultura do milho
O consumo total de água da cultura do milho varia em função das condições climáticas e da cultivar utilizada. Para ocorrência de uma condição ideal de evapotran máximo, ou, como plantas sem estresse hídrico, os valores de consumo de pela cultura por fase do ciclo água fenológica (conforme a Fig. 1) são apresentados na Tabela 2, em função de demandas evaporativas baixa , moderada, alta e muito alta.
Consumo (mm) | |||||
Demanda | Fase 1** | Fase 2 | Fase 3 | Fase 4 | Total |
Baixa | 75 | 140 | 185 | 80 | 480 |
Moderada | 70 | 150 | 215 | 85 | 530 |
Alta | 65 | 160 | 255 | 110 | 590 |
Muito Alta | 65 | 175 | 280 | 120 | 640 |
*Demanda evaporativa conforme a Tabela 1.
**Fase do ciclo fenológico como observado na Fig. 1.