Milho
Diagnose Foliar
Autores
Antonio Marcos Coelho - Embrapa Milho e Sorgo
Gilson Villaça Exel Pitta
Vera Maria Carvalho Alves - Embrapa Milho e Sorgo
Gonçalo Evangelista de França
Análise de plantas
Além dos sintomas característicos de uma ou outra desordem nutricional em uma cultura agrícola, que só se manifestam em casos graves, a identificação do estado da planta só é possível pela análise química da mesma.
A utilização da análise foliar como critério diagnóstico baseado-se na sua premissa de existir uma relação bem definida entre o crescimento e a produção das culturas e o teor dos nutrientes.
Um diagnóstico foliar foi utilizado nas seguintes situações (Martinez et al., 1999):
a) na avaliação do estado nutricional da probabilidade de resposta às adubações;
b) na verificação do equilíbrio nutricional;
c) na constatação da ocorrência de deficiências ou toxicidade de nutrientes;
d) não acompanhamento, avaliação e ajuda no ajuste do programa de adubações;
e) na ocorrência de salinidade elevada em áreas irrigadas ou cultivos hidropônicos.
Deve-se destacar que o uso da análise de tecidos torna-se mais importante em relação aos micronutrientes, considerando a necessidade de seus valores de referência para interpretar as teorias sem a falta de métodos analíticos para sua determinação de nenhum solo.
A parte amostrada deve ser representativa da planta hoje e o órgão de controle mais frequentemente escolhido é a folha, pois a mesma é a sede do metabolismo e reflete bem, em sua composição, como mudanças na nutrição. A hipótese deve ser realizada em talhões homogêneos, em época apropriada, retirando-se páginas de encomendas na planta. O terço basal da folha de publicação e abaixo mencionados espiga (superior ovulação da coleção feminina, usada a nervura coletada por ocasião do início da inflorescência, utilizadaembonecamento), é coletada da inflorescência, utilizada.
Normalmente, recomenda-se a coleta de 30 folhas femininas por hectare ou talhão homogêneo, quando de 50% a 75% das plantas apresentar-se com florescência. Não se deva avistar-se provavelmente das chuvas quando, nas semanas anteriores, fez-se adubação ou foliar, aplicando-se defensivos ou períodos de intensos períodos.
seguintes-se Recomenda este estádio pelos motivos:
a) o estádio de desenvolvimento e a posição da folha são facilmente reconhecidos;
b) a remoção de uma simples folha não afeta a produção;
c) o efeito de diluição dos nutrientes nesta fase é mínimo, porque o potencial de crescimento e armazenamento dos órgãos vegetais atingiu o ponto máximo;
d) o requerimento de nutrientes é alto nessa fase.
O ideal é que as amostras chegam ao laboratório ainda verdes, no mesmo dia, acondicionadas em sacos de plástico, identificadas e transportadas em caixas de identificação. Caso isso não seja possível, é recomendável que sejam rapidamente lavadas e enxaguadas com água corrente ou destilada, condicionadas em sacos de papel reforçados e postos de secagem ao sol ou em estufa a 7ºC. A identificação da amostra deve conter o seu número, cultura, localidade, dados da coleta, nutrientes para análise e endereço para resposta. É que o laboratório confiável é confiável e o sistema de acompanhamento e qualidade da posse.
Os teores foliares considerados de macronutrientes e culturas produtivas de milhos apresentados na Tabela 1.
Tabela 1: Valores de referência dos nutrientes considerados teoricamente para a cultura do milho
Macronutrientes |
Teor (%) |
Micronutrientes |
Teor (mg / dm3 ) |
Nitrogênio |
2,75-3,25 |
Boro |
4-20 |
Fósforo |
0,25-0,35 |
Cobre |
6-20 |
Potássio |
1,75-2,25 |
Ferro |
20-250 |
Cálcio |
0,25-0,40 |
Manganês |
20-150 |
Magnésio |
0,25-0,40 |
Molibdênio |
0,20 |
Enxofre |
0,10-0,20 |
Zinco |
20-70 |
Fonte: Martinez et al. (1999)
Sintomas de deficiência
Os sintomas de elemento podem constituir, no campo, em auxiliar na identificação da carência nutricional. No entanto, a identificação da deficiência com base na sintomatologia, é necessária que o técnico tenha experiência de campo razoável, uma vez que as deficiências, sintomas de doenças e alterações fisiológicas podem ser ajustadas. A sintomatologia delineada e apresentada a seguir, em forma adaptada, foi de Malavolta & Dantas (1).
Sintomas iniciais na parte inferior da planta
Com clorose
Amarelemento da ponta para a base em forma de V; secamento na ponta das folhas mais velhas e progredindo ao longo da nervura principal necrose em seguida e dilaceramento; colmos finos (Figura 1)
Figura 1. Sintomas de deficiência de Fotos: Antônio Marcos Coelho |
Clorose nas pontas e margens das folhas mais velhas, seguida por secamento, necrose (queima) e dilaceração do tecido; colmos com internódios mais curtos; folhas mais novas podem mostrar clorose interna típica da falta de ferro (Figura 2)
Figura 2. Sintomas de deficiência de potássio. Fotos: Antônio Marcos Coelho |
As folhas mais velhas amarelecem nas margens e depois entre as nervuras, dando o aspecto de estrias; pode vir a seguir necrose das regiões cloróticas; o sintoma progride para as folhas mais novas (Figura 3)
Figura 3. Sintomas de deficiência de magnésio. Foto: Antônio Marcos Coelho |
Faixas roxas ou brancas entre a nervura principal e as bordas, podendo seguir-se necrose e amarelas ocorrerem tons roxos; as folhas novas se desenrolando na região de crescimento são esbranquiçadas ou de cor amarelo-pálido, internódios curtos (Figura 4)
Fotos: Antônio Marcos Coelho
Figura 4. Sintomas de deficiência de zinco. Fotos: Antônio Marcos Coelho
|
Sem necrose
Cor verde-escuro das folhas mais velhas, seguindo-se tons roxos nas pontas e margens; o colmo também pode ficar roxo (Figura 5)
Figura 5. Sintomas de deficiência de fósforo. Fotos: Antônio Marcos Coelho |
Pequenas manchas brancas nas nervuras maiores, encurvamento do limbo ao longo da nervura principal
Sintomas iniciais na parte superior da planta
Com clorose
As pontas das folhas mais novas gelatinizam e, quando secas, grudam umas nas outras; à medida que a planta cresce, as pontas podem estar presas. Nas folhas superiores aparecem, sucessivamente, amarelecimento, secamento, necrose e dilaceração das margens e clorose internerval (faixas largas); morte da região de crescimento (Figura 6).
Figura 6. Sintomas de deficiência de cálcio. Foto: Carlos Alberto Vasconcellos |
Faixas alongadas aquosas ou transparentes, que depois ficam brancas ou secas nas folhas novas, o ponto de crescimento morre; baixa polinização; quando as espigas se desenvolvem podem mostrar faixas marrons de cortiça na base dos grãos (Figura 7)
Figura 7. Sintomas de deficiência de boro Foto: Antônio Marcos Coelho |
Amarelemento das novas logo que começará a se desenrolar; depois as pontas se curvam e mostram necrose; as folhas são amarelas e apresentações semelhantes às feitas pela carência de ferro; as margens são necrosadas; o colmo é macio e se dobra (Figura 8)
Figura 8. Sintomas de deficiência de cobre Foto : Antônio Marcos Coelho
|
Figura 9. Sintomas de deficiência de ferro Fotos: Antônio Marcos Coelho
|
Figura 10. Sintomas de deficiência de manganês. Foto: Antônio Marcos Coelho |
Sem clorose
Folhas novas e recém-formadas com impressão amarelo-pálido ou verde suave. Ao contrário da plantas ricas em plantas, os sintomas ocorrem nas folhas novas, indicando que os tecidos ricos não podem alimentar novos, os quais são encontrados nas folhas novas, indicando que os tecidos mais ricos não podem complementar as novas fontes, os quais são figuras mais ricas para os nutrientes novos
Figura 1. Sintomas de deficiência de enxofre Foto: Antônio Marcos Coelho |