Ageitec
Pera
Propagação
Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021
Autores
José Francisco Martins Pereira - Consultor autônomo
Darci Camelatto - Consultor autônomo
A escolha das mudas pelo fruticultor é, geralmente, baseada em dois fatores: o porta-enxerto e o enxerto ou copa. Para escolher o porta-enxerto, o fruticultor considera o solo onde irá implantar o pomar, quanto a profundidade, fertilidade, possibilidades de encharcamento ou seca e outros aspectos, como tamanho das árvores quando adultas, sistema de poda e condução, tipos de máquinas e implementos que planeja usar, etc.
No Brasil, estão sendo usadas, como porta-enxertos para pereira, plantas originadas de sementes ou de estacas de seleções de pereiras silvestres, como Pyrus betulaefolia e Pyrus calleryana, ou de pereiras cultivadas de Pyrus communis ou híbridas entre Pyrus communis x Pyrus pyrifolia ou Pyrus serotina. Os marmeleiros são pouco usados como porta-enxertos, em virtude, principalmente, da exagerada debilidade das plantas quanto ao crescimento e ao vigor.
Produção de mudas
Para produzir as mudas, é necessário produzir plantas de porta-enxerto, as quais são então enxertadas com a cultivar ou cultivares que se deseja implantar no pomar. Tanto o porta-enxerto quanto o material a ser enxertado devem ser garantidos quanto à identificação correta de cultivar, que deve atender as especificidades de alta sanidade, principalmente quanto a doenças por viroses.
Produção de porta-enxerto
Para a produção de porta-enxertos usados no Brasil, são empregados os métodos de propagação por sementes, por estaquia e por enxertia de raiz. Os porta-enxertos produzidos por estaquia apresentam maior uniformidade entre as plantas no pomar do que plantas sobre porta-enxertos originários de semente, pois esses geralmente apresentam variabilidade decorrente da segregação genética.
Quanto a porta-enxertos obtidos por enxertia de raiz, esse método apesar de eficiente, tem a desvantagem de favorecer a contaminação por doenças e pragas presentes no sistema radicular das árvores das quais se coletam as raízes. Ou seja, há a possibilidade de ocorrer mistura de porta-enxertos, no caso de alguns pedaços de raízes emitirem brotações.
No Brasil, estão sendo usadas, como porta-enxertos para pereira, plantas originadas de sementes ou de estacas de seleções de pereiras silvestres, como Pyrus betulaefolia e Pyrus calleryana, ou de pereiras cultivadas de Pyrus communis ou híbridas entre Pyrus communis x Pyrus pyrifolia ou Pyrus serotina. Os marmeleiros são pouco usados como porta-enxertos, em virtude, principalmente, da exagerada debilidade das plantas quanto ao crescimento e ao vigor.
Produção de mudas
Para produzir as mudas, é necessário produzir plantas de porta-enxerto, as quais são então enxertadas com a cultivar ou cultivares que se deseja implantar no pomar. Tanto o porta-enxerto quanto o material a ser enxertado devem ser garantidos quanto à identificação correta de cultivar, que deve atender as especificidades de alta sanidade, principalmente quanto a doenças por viroses.
Produção de porta-enxerto
Para a produção de porta-enxertos usados no Brasil, são empregados os métodos de propagação por sementes, por estaquia e por enxertia de raiz. Os porta-enxertos produzidos por estaquia apresentam maior uniformidade entre as plantas no pomar do que plantas sobre porta-enxertos originários de semente, pois esses geralmente apresentam variabilidade decorrente da segregação genética.
Quanto a porta-enxertos obtidos por enxertia de raiz, esse método apesar de eficiente, tem a desvantagem de favorecer a contaminação por doenças e pragas presentes no sistema radicular das árvores das quais se coletam as raízes. Ou seja, há a possibilidade de ocorrer mistura de porta-enxertos, no caso de alguns pedaços de raízes emitirem brotações.