Socioeconomia

Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021

Autor

João Carlos Medeiros Madail - Consultor autônomo

 

A atividade frutícola tem merecido atenção especial dos governos federal e estadual através de políticas de incentivo à produção voltadas para o mercado interno e externo. Os resultados já são flagrantes, visto que o País elevou as vendas externas, alcançando em 2004 valores superiores a US$ 1 bilhão nas vendas externas de frutas.

Todo o esforço das autoridades na elevação da produção com qualidade tem algum sentido, seja na elevação das divisas do país ou, mais precisamente, no sentido social, a partir da abertura de inúmeros postos de trabalho.

A fruticultura, quando desenvolvida no âmbito da agricultura de base familiar ou empresarial, propicia às famílias e pessoas contratadas manterem-se no campo, atuando juntas em todos as etapas de produção com renda e qualidade de vida. Como um todo, o setor frutícola gera em torno de 4 milhões de empregos diretos.

Para cada US$ 10 mil investido em fruticultura, criam-se três vagas diretas e permanentes e duas indiretas. A cultura do pêssego, em expansão no Sul do Rio Grande do Sul, tem contribuído sobremaneira na geração de empregos, visto que é carente de opções com este propósito.