Ageitec
Pêssego
Preparo do solo
Conteúdo migrado na íntegra em: 20/12/2021
Autor
Flávio Luiz Carpena Carvalho - Consultor autônomo
Amostragem do solo
Num programa de recomendação de adubação e de correção da acidez baseada na análise de solo, a amostragem é uma das fases mais importantes, em virtude da natural heterogeneidade do mesmo. Esta é agravada tanto por adubações, como por calagens anteriores.
Para a cultura do pessegueiro, a avaliação das necessidades de corretivos da acidez do solo e de fertilizantes antes do plantio baseia- se na análise de solo.
O aumento da produtividade pela utilização das recomendações de adubação e de corretivos baseado na análise de solo é função do cumprimento das seguintes etapas: coleta de amostra; análise; interpretação dos resultados analíticos; recomendação de adubação e de calagem. Convém lembrar que o erro cometido durante o processo de amostragem é o mais significativo, já que o mesmo não poderá ser corrigido nas fases seguintes.
O primeiro passo para se proceder à amostragem do solo constitui-se em dividir a área em porções homogêneas, considerando-se o tipo de solo, a topografia, a textura, a cor, o grau de erosão, a profundidade, a cobertura vegetal, a drenagem, entre outros aspectos. No entanto, se houver uma porção já adubada ou que já tenha recebido calcário, esta deverá ser amostrada em separado.
Na tomada de amostra pelo sistema de amostragem composta, cada área deve ser toda percorrida, caminhando-se em ziguezague e coletando-se, ao acaso, subamostras, que depois são reunidas. Depois de homogeneizado, retira-se cerca de 500g de solo para ser enviado ao laboratório. Os procedimentos de amostragem do solo são os recomendados pela Comissão de Fertilidade do Solo - RS/SC.
As amostras de solo podem ser coletadas em qualquer época do ano. Deverá ser entretanto, no mínimo, quatro meses antes do plantio das mudas, ou antes do início do período de dormência, quando se tratar de nova calagem, em pomares já instalados.
Deve-se amostrar a camada arável do solo, ou seja, de 17 a 20 cm de profundidade, ou seja, a profundidade de amostragem deve ser a mesma de incorporação dos adubos e dos corretivos.
Antes da coleta das amostras de solo, deve-se eliminar a vegetação, as folhas, ramos, as pedras da superfície do solo, etc. As amostras de solo podem ser coletadas com auxílio de trado de rosca, trado calador, trado holandês ou pá-de-corte. O trado calador é o que melhor funciona em solos arenosos, mesmo em períodos secos. Ao se amostrar o solo com qualquer dos trados, deve-se introduzi-lo até 20 cm de profundidade.
Aplicação de corretivos e fertilizantes
A análise do solo deve ser providenciada com antecedência suficiente para que sejam observados seus resultados, no mínimo, três meses antes do plantio. A área deve ser roçada, retirando-se pedras e tocos. O calcário deve ser, uniformemente, espalhado em toda a área antes da primeira lavra. As operações de lavra e gradagem devem anteceder o plantio num período aproximado de dois meses.
A adubação de pré-plantio deve preceder o levante dos camalhões, dando-se especial atenção à adubação fosfatada, a qual só deverá ser executada, decorridos 40 dias após a aplicação do calcário.
Preparo do solo
Os camalhões são construídos com arado, de preferência, de discos. Bons resultados têm sido obtidos com quatro passadas de arado (de três discos ou três aivecas), duas passadas tombando-se as leivas em aclive e duas em declive, seguidas de uma gradagem. Quando o solo é trabalhado em condições ideais, isto é, em estado friável, a operação de gradagem é suficiente para se desmancharem os torrões formados durante a lavração.
Deve-se evitar a utilização da enxada rotativa, para que não haja uma pulverização do solo, com prejuízo de sua estrutura física. A faixa de terra entre duas curvas somente deve ser lavrada, caso seja necessário, após o plantio das mudas.
Num programa de recomendação de adubação e de correção da acidez baseada na análise de solo, a amostragem é uma das fases mais importantes, em virtude da natural heterogeneidade do mesmo. Esta é agravada tanto por adubações, como por calagens anteriores.
Para a cultura do pessegueiro, a avaliação das necessidades de corretivos da acidez do solo e de fertilizantes antes do plantio baseia- se na análise de solo.
O aumento da produtividade pela utilização das recomendações de adubação e de corretivos baseado na análise de solo é função do cumprimento das seguintes etapas: coleta de amostra; análise; interpretação dos resultados analíticos; recomendação de adubação e de calagem. Convém lembrar que o erro cometido durante o processo de amostragem é o mais significativo, já que o mesmo não poderá ser corrigido nas fases seguintes.
O primeiro passo para se proceder à amostragem do solo constitui-se em dividir a área em porções homogêneas, considerando-se o tipo de solo, a topografia, a textura, a cor, o grau de erosão, a profundidade, a cobertura vegetal, a drenagem, entre outros aspectos. No entanto, se houver uma porção já adubada ou que já tenha recebido calcário, esta deverá ser amostrada em separado.
Na tomada de amostra pelo sistema de amostragem composta, cada área deve ser toda percorrida, caminhando-se em ziguezague e coletando-se, ao acaso, subamostras, que depois são reunidas. Depois de homogeneizado, retira-se cerca de 500g de solo para ser enviado ao laboratório. Os procedimentos de amostragem do solo são os recomendados pela Comissão de Fertilidade do Solo - RS/SC.
As amostras de solo podem ser coletadas em qualquer época do ano. Deverá ser entretanto, no mínimo, quatro meses antes do plantio das mudas, ou antes do início do período de dormência, quando se tratar de nova calagem, em pomares já instalados.
Deve-se amostrar a camada arável do solo, ou seja, de 17 a 20 cm de profundidade, ou seja, a profundidade de amostragem deve ser a mesma de incorporação dos adubos e dos corretivos.
Antes da coleta das amostras de solo, deve-se eliminar a vegetação, as folhas, ramos, as pedras da superfície do solo, etc. As amostras de solo podem ser coletadas com auxílio de trado de rosca, trado calador, trado holandês ou pá-de-corte. O trado calador é o que melhor funciona em solos arenosos, mesmo em períodos secos. Ao se amostrar o solo com qualquer dos trados, deve-se introduzi-lo até 20 cm de profundidade.
Aplicação de corretivos e fertilizantes
A análise do solo deve ser providenciada com antecedência suficiente para que sejam observados seus resultados, no mínimo, três meses antes do plantio. A área deve ser roçada, retirando-se pedras e tocos. O calcário deve ser, uniformemente, espalhado em toda a área antes da primeira lavra. As operações de lavra e gradagem devem anteceder o plantio num período aproximado de dois meses.
A adubação de pré-plantio deve preceder o levante dos camalhões, dando-se especial atenção à adubação fosfatada, a qual só deverá ser executada, decorridos 40 dias após a aplicação do calcário.
Preparo do solo
Os camalhões são construídos com arado, de preferência, de discos. Bons resultados têm sido obtidos com quatro passadas de arado (de três discos ou três aivecas), duas passadas tombando-se as leivas em aclive e duas em declive, seguidas de uma gradagem. Quando o solo é trabalhado em condições ideais, isto é, em estado friável, a operação de gradagem é suficiente para se desmancharem os torrões formados durante a lavração.
Deve-se evitar a utilização da enxada rotativa, para que não haja uma pulverização do solo, com prejuízo de sua estrutura física. A faixa de terra entre duas curvas somente deve ser lavrada, caso seja necessário, após o plantio das mudas.