Podridão do estipe
Autores
Álvaro Figueredo dos Santos - Consultor autônomo
João Batista Vida - Consultor autônomo
Dauri José Tessmann - Consultor autônomo
A podridão do estipe ocorre, também, em plantas de pupunheira no viveiro. As plantas atacadas caracterizam-se pela murcha e amarelecimento da folha bandeira, seguido do amarelecimento e seca das demais folhas, podendo chegar a provocar a morte da planta-mãe e, às vezes, dos perfilhos e de toda a touceira. Cortes longitudinais e transversais na base do estipe revelam o escurecimento dos tecidos internos e uma podridão generalizada. As plantas com sintomas de podridão do estipe encontram-se distribuídas esparsamente na plantação.
A podridão do estipe tem sido associada ao oomiceto Phytophthora palmivora.
Até o momento, não se dispõe de informações sobre a ação curativa de fungicidas aplicados diretamente na base da planta. Alguns cuidados devem ser tomados para evitar a introdução da doença no viveiro ou que a mesma se espalhe, a partir de uma ou mais plantas doentes:
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monitorar e retirar as doentes, queimando-as antes do plantio;
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não reaproveitar recipientes ou substrato onde estavam plantas doentes.
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Estes fungos são transmitidos pelas sementes. Assim, deve-se adquirir sementes de fornecedores idôneos. Outro aspecto refere-se ao uso de substratos livres de propágulos destes fungos, pois ambos são fungos de solo.