Insumos

Conteúdo migrado na íntegra em: 22/12/2021

Autores

Odilon Reny Ribeiro Ferreira da Silva - Embrapa Algodão

Orozimbo Silveira Carvalho - Aposentado

Elenilson Saulo Batista Ramos

 

Uso do resíduo do desfibramento como adubo

É recomendável que os resíduos do desfibramento, constituídos da mucilagem, bucha e suco, sejam distribuídos nas laterais de cada fileira de plantas, com o fim de repor ao solo parte dos elementos nutritivos retirados pela planta, mantendo, assim, a cultura em plena atividade produtiva. Essa prática serve também de cobertura morta, impedindo o crescimento de ervas daninhas na área coberta, reduzindo, assim, a necessidade de tratos culturais, além de contribuir para a retenção de água no solo, visto que o protege da incidência direta dos raios solares.

Poucos são os produtores que aproveitam os resíduos do desfibramento para recompor parte da fertilidade de suas lavouras de sisal ou, então, como alimento para ruminantes. Quando utilizados como adubo, os resíduos são distribuídos na própria cultura, no momento do desfibramento, nas áreas circunvizinhas ao motor, entre as fileiras do sisal, próximo ao pé da planta.
 

Adubação

O sisal é uma cultura esgotante e exigente em solos férteis e equilibrados quanto aos elementos nutritivos; entretanto, na região sisaleira do Brasil ele é cultivado em solos de baixa fertilidade, o que afeta o crescimento das plantas e o rendimento das folhas. Recomenda-se fazer, então, análise do solo para determinar as reais necessidades dos nutrientes exigidos pela cultura.