Cancro da haste

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Rafael Moreira Soares - Embrapa Soja

Claudine Dinali Santos Seixas - Embrapa Soja

Cláudia Vieira Godoy - Embrapa Soja

Álvaro Manuel Rodrigues Almeida

Ademir Assis Henning - Embrapa Soja

 

Sintomas

O sintoma inicial são pequenos pontos negros que evoluem para manchas alongadas a elípticas e mudam da coloração negra para castanho-avermelhada. No estádio final, as manchas adquirem coloração castanho-clara, com bordas castanho-avermelhadas, geralmente de um lado da haste. Infecções severas causam quebra da haste e acamamento. As lesões são profundas e causam necrose na medula. Uma das indicações de infecção é a presença de folhas amareladas e com necrose entre as nervuras (folha carijó), no caso de D.p. var. meridionalis (Figura 1).

Condições de desenvolvimento

Os restos culturais podem manter o fungo viável. Sob condições de alta umidade, peritécios podem ser produzidos nos cancros de plantas verdes. É uma doença de evolução lenta e as infecções ocorridas logo após a emergência formam os cancros entre a floração e o enchimento das vagens. As plantas adultas adquirem resistência a doença. Normalmente, o nível de infecção nas sementes é baixo.

Controle

Usar cultivares resistentes. As seguintes medidas de controle também podem ser utilizadas: rotação da cultura com algodão, arroz, girassol, milho, pastagem ou sorgo e sucessão com aveia branca, aveia preta, milheto; semeadura com maior espaçamento entre as ruas e entre plantas; adubação e calagem equilibradas.

 

Fotos: José T. Yorinori

Cancro da Haste

Figura 1 : Cancro da haste