Soja
Podridão branca da haste
Sintomas
Os primeiros sintomas são manchas encharcadas que evoluem para coloração castanho-clara e logo desenvolvem micélio branco e denso. O fungo é capaz de infectar qualquer parte da planta, porém, as infecções iniciam-se com frequência a partir das inflorescências e das axilas das folhas e dos ramos laterais. O micélio transforma-se em massa negra e rígida, o esclerócio, que varia em tamanho de poucos milímetros a alguns centímetros e são formados tanto na superfície como no interior da haste e das vagens infectadas (Figura 1).
Condições de desenvolvimento
Alta umidade relativa do ar e temperatura amena favorecem a doença. Esclerócios caídos ao solo, sob alta umidade e temperaturas entre 10oC e 21oC, germinam e produzem esporos que são liberados ao ar, infectando as plantas. A transmissão por semente pode ocorrer tanto através de micélio dormente (interno) quanto esclerócios misturados às sementes. Uma vez introduzido em uma área, é de difícil erradicação.
Controle
Evitar a introdução do fungo na área utilizando sementes certificadas. Efetuar tratamento de sementes com mistura de fungicidas de contato e benzimidazóis. Em áreas de ocorrência da doença, fazer a rotação/sucessão de soja com espécies resistentes como milho, aveia branca ou trigo; eliminar as plantas hospedeiras do fungo; incorporar restos culturais; fazer adubação adequada; aumentar o espaçamento entre linhas, reduzindo a população ao mínimo recomendado.
Foto: Ademir A. Henning
Figura 1: Podridão branca da haste