Soja
Como amostrar
Autores
Adilson de Oliveira Júnior - Embrapa Soja
Fábio Alvares de Oliveira - Embrapa Soja
Gedi Jorge Sfredo - In memoriam
Dirceu Klepker - Embrapa Cocais
Cesar de Castro - Embrapa Soja
Para que a amostra seja representativa das condições químicas do solo, a propriedade deve ser dividida em glebas homogêneas, quanto ao tipo de solo (cor, textura, M.O.), topografia (plano, declive, baixada) e histórico de cultivo, produtividade e adubação. As áreas devem ser identificadas e localizadas em um mapa da propriedade, e amostradas isoladamente. É recomendável constituir um banco de informações (histórico) sobre o manejo de culturas e de fertilidade do solo ao longo dos anos.
Em cada uma das áreas, deve-se coletar de 10 a 20 subamostras, para se obter uma amostra composta, representativa da área amostrada. As amostras deverão ser coletadas em pontos aleatórios, caminhando-se em ziguezague na área, evitando-se, contudo, linhas de semeadura, e proximidade a depósitos de adubos e corretivos, cupins e formigas, touceiras ou carreadores. Inicialmente em cada ponto, deve-se remover da superfície os detritos e restos de cultura. Com auxílio da ferramenta de amostragem (trado, sonda, pá, enxadão, etc), coleta-se quantidades proporcionais de solo em cada ponto, mantendo-se a profundidade de 0 a 20 cm. Cada subamostra deverá ser transferida para um balde ou recipiente limpo, repetindo-se a operação em cada um pontos da área homogênea. Ao final, as subamostras devem ser homogeneizadas para, a seguir, acondicionar-se uma quantidade aproximada de 500 g (amostra composta) em saco plástico identificado.
No sistema de plantio direto estabelecido, sempre que possível, a amostragem deve ser realizada em duas profundidades (0 a 10 cm e 10 a 20 cm), com o objetivo principal de se avaliar a disponibilidade de cálcio, magnésio e a variação de acidez entre as duas profundidades. Para análise para avaliação de acidez subsuperficial e da disponibilidade de enxofre deve-se coletar à profundidade de 20 a 40 cm.