Análise foliar

Conteúdo migrado na íntegra em: 08/12/2021

Autores

Cesar de Castro - Embrapa Soja

Dirceu Klepker - Embrapa Cocais

Gedi Jorge Sfredo - In memoriam

Fábio Alvares de Oliveira - Embrapa Soja

Adilson de Oliveira Júnior - Embrapa Soja

 

A análise de folhas deve ser sempre considerada como uma prática complementar à análise de solo ou mesmo a outros critérios de avaliação, como a diagnose visual de deficiências ou de excessos de nutrientes, como critério de identificação de problemas nutricionais ou mesmo a avaliação do equilíbrio nutricional.
Para a correta utilização da análise foliar, um aspecto importante é a época de amostragem e a escolha do tecido a ser colhido. A época recomendada é quando 50 % das plantas do talhão se apresentar em início do florescimento (fase de desenvolvimento R1), que ocorre com o aparecimento de uma flor aberta em qualquer nó da haste principal. Deve-se colher, por talhão, em torno de 35 folhas trifoliolodas recém-maduras, sem pecíolo, que, de modo geral, correspondem à terceira ou quarta folha a partir do ápice da haste principal (Figura 1). Outra questão são os cuidados inerentes à coleta de folhas e a representatividade em cada talhão (cuidados para a coleta de folhas ).
 
Soja em estádio R1

Figura 1. Terceira ou quarta folhas de soja, que podem ser colhidas para a análise de tecido, na fase de desenvolvimento R1 (início de florescimento).
Elaborado por César de Castro