Soja
Broca-das-axilas
A broca-das-axilas ocorre preferencialmente nas regiões de clima ameno, como as regiões sul e sudoeste do Paraná, e os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A lagarta é pequena e, inicialmente, apresenta coloração branca-esverdeada e cabeça preta. Nos últimos ínstares, a lagarta pode atingir 10 mm, assumindo coloração bege-amarelada, com a cabeça marrom (Figura 1). Os danos são causados pelas lagartas que broqueiam o caule da soja, penetrando através da axila dos brotos terminais da soja, situada na base do pecíolo, e formando um cartucho pela união dos três folíolos com uma teia. Com o desenvolvimento, a broca-das-axilas cava uma galeria descendente, que lhe serve de abrigo, protegendo-a inclusive da ação de inseticidas. Além do broto foliar, pecíolos e hastes, o inseto pode ainda se alimentar de flores e vagens da soja.
O controle com inseticidas deve ocorrer quando forem encontrados, no exame de plantas, em torno de 30% dos ponteiros atacados, utilizando os produtos recomendados pelos órgãos oficiais.
Foto: Arquivo Embrapa Soja