Na tomaticultura, desde o início do ciclo produtivo no campo até seu preparo para consumo in natura ou para o processamento industrial, estão envolvidos em cada fase específica, uma grande necessidade de maquinário. Inclusive, foi a maior viabilidade de utilização de equipamentos que impulsionou a produção nacional de tomate por volta da década de 90.

No campo, a produção do tomate rasteiro pode ser mecanizada em praticamente todas as suas etapas, desde o plantio até a colheita. Com a utilização de transplantadeiras, tratores pulverizadores para aplicação de defensivos e colhedoras que reduzem a utilização de mão de obra. Após a colheita, todo o processo de produção da pasta de tomate pela indústria é mecanizado, desde a recepção do tomate até a embalagem da pasta. O cultivo do tomate de mesa (ou in natura) têm maior necessidade de mão-de-obra devido ao seu sistema de cultivo envarado e às colheitas escalonadas. Mas ainda assim é bastante representativo a aplicação mecanizada de defensivos e também, em mercados mais exigentes a utilização de equipamentos de classificação, seleção e lavagem de frutos.