Classificação

Conteúdo atualizado em: 25/02/2022

Autores

Rita de Fátima Alves Luengo - Embrapa Hortaliças

Flávia Maria Vieira Teixeira - Embrapa Hortaliças

 

A classificação dos produtos hortícolas surgiu da necessidade identificada pelos próprios agricultores, que entenderam ser a comercialização mais facilitada, podendo se alcançar melhores lucros nas transações comerciais, e um melhor entendimento entre o comprador e o produtor.

De um modo geral, a classificação é feita manualmente pela maioria dos produtores, mas há aqueles que pelas habilidades próprias constroem equipamentos capazer de facilitar a operação, economizando mão-de-obra e realizando um trabalho mais uniforme.

O sistema de classificação hoje adotado é resultante dos padrões que foram criados pelos  produtores e aceitos pelos comerciantes, segundo os quais o tomate para o consumo "in natura" é classificado em Grupos, Classes e Tipos.

A seleção, classificação e embalagem do tomate para mesa são normatizadas pela portaria nº 553 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, publicada no Diário Oficial da União, de 19/09/1995, Seção1, Página 14464.

As vantagens da classificação são:

  • estabelecer o entendimento entre o produtor e consumidor;
  • serve para comprar os frutos de diferentes produtores;
  • permite comparar os produtos de diversas regiões;
  • os produtos podem ser melhor avaliados quanto ao preço;
  • o produtor pode ter idéia da qualidade do seu produto, e portanto, poderá melhorar a técnica na futura cultura, para obter maior porcentagem de frutos melhores;
  • o produtor pode avaliar seu lucro.

 

Só assim se consegue transparência na comercialização, o estabelecimento de um diferencial de preços, para as diferentes classes e tipos, evita-se a comercialização de produtos inadequados ao consumo e permite ao comprador adquirir o produto que melhor lhe convém.