Tomate
Murcha-bacteriana
Autores
Ailton Reis - Embrapa Hortaliças
Carlos Alberto Lopes - Embrapa Hortaliças
Esta doença é mais problemática no verão e em regiões de clima mais quente, pois temperatura elevada e alta umidade do solo são as condições determinantes da doença.
A planta murcha de cima para baixo, normalmente a partir do início da floração, mas as folhas permanecem verdes. A parte inferior interna do caule se torna amarronzada e ele passa a segregar um fluxo leitoso (exsudação), quando se faz o "teste-do-copo", que consiste em colocar um pedaço de caule da planta suspeita em um copo transparente com água limpa. O teste é positivo quando, após alguns minutos, um pus escorre da extremidade do caule para o fundo do copo. Com a evolução da doença, a planta murcha totalmente e morre (Figura 1).
Foto: Carlos A. Lopes
Figura 1. Plantas murchas, sintoma de murcha-bacteriana.
A doença se espalha pela água que escorre de uma cova infestada para outras. O seu controle é muito difícil, pois a bactéria sobrevive por muitos anos no solo associada à região próxima às raízes (rizosfera) de várias plantas. Não existem cultivares com alta resistência à doença e nenhuma medida de controle é individualmente eficaz, fazendo com que o controle integrado, ou seja, a adoção de várias medidas ao mesmo tempo, seja recomendada.