Tomate
Mancha-de-estenfílio
Autores
Maria Alice Quezado-Soares - Consultora autônoma
Carlos Alberto Lopes - Consultor autônomo
A mancha-de-estenfílio pode ser bastante destrutiva, mas a sua importância tem diminuido com o plantio de variedades resistentes e com aplicação periódica de fungicidas para o controle de diversas doenças foliares em cultivos convencionais.
Temperaturas entre 24°C e 27°C favorecem a doença. A presença de água abundante proveniente de chuva, irrigação ou nevoeiro é necessária para germinação dos esporos que caem sobre as folhas do tomateiro, dando início a doença.
De maneira geral, mudas infectadas são a causa do início das epidemias em plantios comerciais.
A doença ataca mais intensamente as folhas novas de plantas adultas. É caracterizada pela presença de manchas pequenas, escuras e angulares nas folhas, algumas apresentando rachaduras no centro das lesões. É comum as lesões romperem, deixando as folhs perfuradas. O ataque severo provoca intensa queima das folhas, mas os frutos não apresentam sintomas.
Plantas com deficiência nutricional são mais vulneráveis. O patógieno é transmitido pela semente.
O controle mais efetivo é o uso de cultivares resistentes. Para cultivares suscetíveis, o controle químico com fungicidas registrados, os mesmos usados para pinta-preta, é bastante eficiente quando aplicado preventivamente.