Murcha-de-esclerotinia

Conteúdo atualizado em: 25/02/2022

Autores

Maria Alice Quezado-Soares - Consultora autônoma

Carlos Alberto Lopes - Consultor autônomo

 

Os sintomas dessa doença aparecem na fase reprodutiva do tomateiro, durante a floração e formação de frutos. A doença é observada em reboleiras identificada pela secagem prematura e localizada de várias plantas.

O fungo causa uma "mela" das folhas e das hastes em contato com o solo. Com o amadurecimento da planta, o caule e as hastes infectadas apresentam podridão-seca, cor de palha, que geralmente contém no seu interior estruturas pretas do fungo (escleródios) em forma de grânulos, semelhantes a fezes de rato, que podem permanecer viáveis por mais de dez anos no solo.

Os frutos permanecem fixos à planta doente e raramente apresentam sintomas de prodridão.

A doença se manifesta normalmente quando as plantas cobrem o terreno proporcionando um microambiente úmido entre as plantas e o solo. 

O ataque é mais severo em lavouras cultivadas em condiçoes de clima ameno (em torno de 20°C) e umidade alta. A doença é agravada em solos com problemas de compctação, onde há acúmulo de água, em plantios muito densos com crescimento vegetativo vigoroso e com baixa circulação de ár.

Dem ser evitadas áreas infestadas e, em caso de ocorrer a doença, deve-se fazer a rotação de culturas com gramíneas por, pelo menos, cinco anos.  O manejo de água de irigção é importante para se evitar alta umidade na base da planta, principalmente em solos argilosos.

O controle químico é eficiente para evitar que a doença se espalhe na parte aérea.