Adubação orgânica

Conteúdo atualizado em: 25/02/2022

Autores

Marco Antônio Rezende Alvarenga - Consultor autônomo

Flávia Maria Vieira Teixeira - Embrapa Hortaliças

Ronessa Bartolomeu de Souza - Embrapa - Secretaria de Inovação e Negócios

 

A adubação orgânica tem como fundamento básico a utilização de resíduos de origem animal, vegetal, agroindustrial e outros. Ela deve ser feita de acordo com a disponibilidade desses insumos na propriedade. A aplicação deve ser feita com a antecedência de pelo menos quinze dias antes do transplante, misturado ao adubo químico de plantio e à terra.

De maneira geral, cerca de 50% do nitrogênio, 30% do fósforo e 70% do potássio adicionados como esterco, que deverá ser curtido, estão plenamente disponíveis para as plantas. As vantagens do uso da adubação orgânica são:

  1. Aumento da capacidade do solo em absorver elementos prejudiciais às plantas, como o alumínio, e oferecer outros elementos benéficos como o potássio ou o cálcio (troca de cátions), notadamente em solos arenosos ou intemperizados.
  2. Contribui para uma maior agregação das partículas do solo, que garante uma melhor estruturação do mesmo, favorecendo as operações de preparo, amontoa e cultivos.
  3. Aumenta a capacidade de retenção de água.
  4. Estabiliza a temperatura do solo, causando menor estresse às raízes.
  5. Aumenta a disponibilidade de nutrientes pelo processo de mineralização.
  6. Contribui para a diminuição da fixação do fósforo no solo.